Fernando Prass no lance do pênalti de Gabriel (Fotos: Ari Ferreira e Ivan Storti/LANCE!Press)
Na terceira chance claríssima que o Santos criou, sem contar o pênalti, o talento de Gabriel definiu o jogo na Vila Belmiro – mas não o campeonato. Nas duas anteriores, Prass fez defesas salvadoras. Na quarta e última, Nilson fez o impossível e chutou para fora. O Palmeiras jogou para empatar, com pouca inspiração para criar, mas incrível disposição para destruir. Só que é difícil evitar, durante 90 minutos, que um bom adversário se coloque em ocasiões de gol.
Ao optar por Matheus Sales ao lado de Arouca, Marcelo Oliveira formou uma dupla de volantes com qualidade para sair com a bola. Mas a função do garoto foi, “apenas”, marcar Lucas Lima. Ele teve dificuldades, levou cartão e cedeu lugar a Amaral no intervalo.
Todos marcavam: Gabriel Jesus (depois Kelvin) e Robinho voltavam para pegar os laterais. Dudu, o meia centralizado, posicionava-se quase como volante sem a bola.
Deu certo, na medida em que o Santos não sufocou como gostaria e costuma. Uma infantilidade de Arouca forneceu o pênalti que o Peixe perdeu e o talento dos donos da casa criou uma chance clara para Ricardo Oliveira, defendida por Prass no primeiro tempo, e outra para Gabriel, que o goleiro pegou no começo do segundo. A boa atuação de Vitor Hugo também merece destaque.
O problema é que o Palmeiras não jogava. Kelvin, Dudu e Robinho, no lugar de construírem jogadas uns para os outros, apostaram quase sempre na individualidade. Os homens de verde não se aproximavam
Melhorou um pouco na etapa final e apareceu uma chance, com Barrios, mas David Braz fez pênalti não marcado pela arbitragem. Quando o Santos lançou-se com tudo, a barreira ruiu. Mas não foi um gol doado, como vinha acontecendo.
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