Prass pede maior controle emocional ao Palmeiras na hora de decidir

Líder do elenco alviverde, goleiro quer equipe mais equilibrada psicologicamente para decisão contra o Santos na arena; expulsões recentes são condenadas

Fernando Prass diz que time precisa se cobrar para corrigir erros (Foto: Felipe Zito)



Nos últimos três jogos, o Palmeiras teve três jogadores expulsos: Jackson e Robinho, no empate por 3 a 3 com o Atlético-PR, no último dia 18, pelo Brasileirão, e Lucas, na derrota por 1 a 0 para o Santos, quarta-feira passada, final da Copa do Brasil. Independentemente de erros de arbitragem, o goleiro Fernando Prass, um dos líderes do elenco, afirma que os jogadores alviverdes precisam maior controle emocional diante do Peixe, na decisão da Copa do Brasil.



– Quando falamos da arbitragem, temos de olhar para nós também. Assim como o chefe da arbitragem não pode encobrir, não podemos dizer que é aceitável nosso descontrole e expulsões como no jogo contra o Atlético-PR e Santos. Uma coisa é o árbitro errar, outra coisa é ter uma reação intempestiva e prejudicar ainda mais seu time – afirmou, em entrevista coletiva nesta quinta-feira.



Na Vila Belmiro, o Verdão perdeu Lucas, aos 43 minutos do segundo tempo, por confusão com Lucas Lima. Já nos acréscimos, o Santos perdeu a oportunidade de ampliar a vitória com Nilson, em uma jogada originada justamente no setor descoberto pela saída do lateral.



– O Lucas é um jogador rodado e deve estar fazendo sua avaliação, assim como o Robinho fez, o Jackson... Hoje em dia é muito difícil jogar com um a menos. Ainda bem que foi na parte final. Temos de ter cuidado – alertou.



Antes do duelo com o Atlético-PR, pelo Brasileirão, no último dia 18, o elenco palmeirense passou um período recluso em Atibaia, no interior de São Paulo. Lá, os jogadores conversaram e chegaram ao consenso de que uma cobrança interna maior se fazia necessária.



Após a derrota para o Santos, Prass discutiu com Vitor Hugo e Rafael Marques: questões relacionadas a posicionamento e erros durante a partida. Para o goleiro, o processo é natural e tem feito bem para o elenco.



– Muitas vezes, (a saída de campo) não é o melhor momento para conversar, mas combinamos que o que for para acertar, temos de fazer, seja de cabeça quente ou fria. A cobrança é sempre para melhorar. Quando não tem sacanagem, encaramos bem.

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