Pênaltis: Santos tem aproveitamento melhor, mas Palmeiras se safou mais

Final da Copa do Brasil pode terminar em disputa de penalidades, na noite desta quarta, se Palmeiras derrotar Santos por apenas um gol de diferença em sua arena

Palmeirense Fernando Prass pode ter que enfrentar o santista Ricardo Oliveira nos pênaltis (Foto: Marcos Ribolli)



Como na decisão do Campeonato Paulista, Palmeiras e Santos poderão decidir o título da Copa do Brasil, nesta quarta-feira, nos pênaltis. Isso acontecerá se o Verdão bater o rival alvinegro por um gol de diferença, em sua arena, já que perdeu por um gol na Vila Belmiro, quarta passada. O jogo começa às 22 horas (de Brasília).



Na final estadual, o Peixe foi campeão ao vencer a disputa por penalidades por 4 a 2, na Vila Belmiro. David Braz, Gustavo Henrique, Victor Ferraz e Lucas Lima converteram suas cobranças e viram os palmeirenses Rafael Marques e Jackson errarem: o goleiro Vladimir defendeu o chute do atacante no canto direito baixo, e o zagueiro acertou o travessão.



É justamente o triunfo naquela ocasião que deixa os santistas com melhor aproveitamento em pênaltis em 2015 do que o rival. A diferença, porém, é mínima. Na temporada toda, o Peixe teve 21 cobranças, com 15 gols marcados e seis desperdiçados (cinco defendidos e um no travessão). Um aproveitamento de 71%.



O Palmeiras teve 23 tentativas ao longo do ano: 16 gols e seis erros (três chutes defendidos, um por cima e três no travessão), totalizando 70% de aproveitamento.



Se não foi melhor do que o rival quando tinha a bola a favor, o Verdão tem números melhores quando Fernando Prass está debaixo da trave. O goleiro defendeu quatro cobranças (duas na semifinal do Paulista, contra o Corinthians, uma contra o Cruzeiro, no Brasileirão, e uma contra o Fluminense, na Copa do Brasil), contou com ajuda da trave uma vez e viu duas saírem. De 22 bolas, sete (ou 32%) não entraram.



Contra o Santos, foram batidos 11 penalidades diante de Vladimir e Vanderlei. A única defesa foi aquela feita pelo primeiro goleiro (atualmente reserva) na cobrança de Rafael Marques na decisão do Paulista. Além dessa e do erro de Jackson, apenas uma não entrou, também por ter tocado o travessão. Os adversários tiveram, portanto, 73% de aproveitamento diante da equipe alvinegra.

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