Janaína com seus pais (Foto: Arquivo pessoal)
A estudante Janaína Oliveira, 19 anos, aprendeu com o pai tudo sobre o esporte considerado paixão nacional do brasileiro. Louca por futebol, mas com pai um santista e uma mãe palmeirense, na infância, aos cinco anos de idade, ela conta que chegou até a “brincar” de torcer para o Corinthians, por influência de sua avó, mas que aos poucos o coração passou a bater mais forte pelas cores verde e branco.
Nesta quarta-feira (2), durante o jogo que deu ao Palmeiras o título de tricampeão da Copa do Brasil depois do 2 a 1 nos 90 minutos da decisão e dos 4 a 3 nos pênaltis, o clima na casa da jovem, em Presidente Bernardes, interior de São Paulo, deixou a família dividida, ficando em comum apenas os palpites arriscados por eles de 2 a 0 para um dos rivais.
Meu pai me ensinou tudo sobre futebol e despertou esse amor em mim, já cheguei a participar com ele de várias festas de títulos do Santos, porém o amor pelo Palmeiras sempre falou mais alto.
Antes do início da partida, o que pai e filha não esperavam era um jogo disputado e cheio de tensão até o final. Com chances de vitória para qualquer um dos times, a família precisou se controlar, contar com a sorte e segurar o grito de campeão, o que para Janaína, ao final, foi recompensador.
- Sei que no fundo ele (pai) fica feliz por mim, eu estava com o grito de campeão entalado na garganta desde a final do Paulista desse ano. Meu pai não aceita piadinhas e provocações, e no Paulista eu fiz várias, mas dessa vez fiquei quieta do começo ao fim (risos).
- Quando eu estava indo dormir, ele ainda me deu um abraço e disse: “parabéns pelo seu título”. Isso supera qualquer coisa.
Janaína ao lado de seu pai santista, Erivaldo José dos Santos (Foto: Janaína Oliveira / Arquivo pessoal)
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