‘Prass sempre’ na história alviverde

4/12/2015 08:32

‘Prass sempre’ na história alviverde

‘Prass sempre’ na história alviverde

Fernando Prass teve na última quarta-feira uma noite de Marcos. O Marcão, São Marcos, ídolo-mor de milhares de palmeirenses, que terá seu busto erguido no Palestra no dia 12 deste mês. Para uns tantos, mais velhos, a referência é outro goleiro, Oberdan Cattani, jogador marcante dos anos 40 e 50, e que já tem sua estátua no clube. Então ficamos assim: Prass foi mezzo Marcão, mezzo Oberdan.



As imagens do goleiro que se aposentou em 2012 ainda estão frescas na memória e efervescentes nos corações dos torcedores. Sua defesa em pênalti do corintiano Marcelinho, na Libertadores de 2000, eternizou-se. E a de Prass no chute do zagueiro santista Gustavo Henrique repete-se agora à exaustão.



Houve mais momentos relevantes do camisa 1 na campanha do tricampeonato da Copa do Brasil. Na semifinal contra o Fluminense, Prass foi herói duplamente. Na defesa em finalização de Fred, nos estertores do jogo, e em cobrança de pênalti de um outro Gustavo, também garoto como o do Santos. No caso, Scarpa, uma das revelações do Brasileirão. Coincidências felizes do futebol, um esporte que adora coincidências.



O Palmeiras de 2015 partiu quase do zero, com o caminhão de 25 contratações no início, e teve em Prass sua liderança principal. Experiência, atitude e boa técnica o tornaram o símbolo da conquista. Importantíssima pelo troféu, e de quebra por recolocar o clube na Libertadores. Os entreveros com Ricardo Oliveira, surpreendentes pelo perfil dos dois calejados jogadores, foram tema constante nos dias que antecederam as finais. Prass saiu por cima e foi dele a cobrança que selou o título. Mostrou personalidade e frieza ao apresentar-se como o quinto batedor. Deu a cara para a história bater e recebeu de presente a glória.



O futebol é, via de regra, a narrativa dos vitoriosos. O título veio no fio da navalha, nas penalidades. É quando goleiros ganham mais holofotes e têm a oportunidade da consagração. Prass abraçou a causa. Aos 37 anos, escrevendo os últimos capítulos de sua carreira, precisava de um título expressivo pelo clube.



Não nasceu no Palmeiras, como Cattani e Marcos, mas construiu forte identidade em pouco tempo com o Verdão. Chegou para preencher a lacuna deixada pelo campeão da Libertadores de 99 e está cumprindo esse papel com louvor.



Foram as defesas, o gol de pênalti e a postura que o transformaram no ícone da 11ª conquista nacional da história do clube, o líder no quesito. Talvez não obtenha um busto como Cattani ou Marcos. Mas terá o que contar e do que se orgulhar. No fim das contas, é isso que conta na vida!



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