'Bairro arrebentado' Moradores dizem sofrer com nova arena do Palmeiras

18/12/2015 08:57

'Bairro arrebentado' Moradores dizem sofrer com nova arena do Palmeiras

'Bairro arrebentado' Moradores dizem sofrer com nova arena do Palmeiras

O Allianz Parque recebeu quase 40 mil pessoas no último dia 2, na final da Copa do Brasil, entre Palmeiras e Santos. A partida decisiva foi marcada pelo recorde de público da nova arena, mas também por uma imagem marcante: a presença de aproximadamente 20 mil pessoas no entorno do local. A festa palmeirense, porém, causou enormes transtornos aos moradores das ruas próximas ao estádio.



A presença maciça de torcedores do lado externo deixou, por exemplo, um rastro de lixo no local. Além disso, a festa, que terminou somente nas últimas horas da madrugada, evitou que os moradores conseguissem se deslocar normalmente. Os rojões e gritos de incentivo, por sua vez, dificultaram o descanso dos vizinhos. Isso tudo fez a Associação Amigos de Vila Pompéia abrir inquérito civil pedindo apuração dos transtornos ocorridos no bairro em dias de jogos.



Em entrevista ao UOL Esporte, Maria Antonieta de Lima e Silva, presidente da associação, disse que os problemas se agravaram depois da abertura da nova arena, a partir de novembro do ano passado -- 39 partidas (38 do Palmeiras) e sete shows musicais ocorrem no local. "Está bem pior. São mais torcedores agora. Não tem onde colocá-los. As pessoas ficam para fora. O bairro todo está arrebentado por causa do Palmeiras. Antes eram 20 mil, na final foram 60 mil", conta a moradora.



Responsável pelo planejamento no entorno do estádio no dia da final, a Subprefeitura da Lapa afirmou que realizou um "trabalho diferenciado e intensivo" no dia 2, a fim de evitar transtornos. "A operação para o jogo final da Copa do Brasil, entre Palmeiras e Santos, realizado no Allianz Parque, já contou com um conjunto de medidas pactuadas entre os órgãos públicos e os entes privados", explicou o órgão em nota.



De acordo a subprefeitura, houve um aumento do efetivo de policiais, além de uma patrulha da própria prefeitura e da presença de carros da Guarda Civil Metropolitana. A medida preventiva, porém, não evitou alguns incidentes no local, como o roubo de celulares e a aglomeração de pessoas em certos pontos da rua Palestra Itália.



"Os foguetes deixaram todo mundo louco. Os vidros tremeram. Nossas casas perderam valor. Ninguém mais consegue viver aqui, nossa vida virou um inferno", disse Maria Antonieta.



Segundo ela, o lixo deixado pelos torcedores só foi retirado às 13h da quinta-feira, dia 3. Na calçada da residência dela, havia oito churrasqueiras usadas na noite anterior. Os resíduos encheram 21 caminhões. No total, 27 papeleiras e oito cestos aramados foram danificados.



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