Para Vilaron, Erik também vai sofrer pressão "financeira" no Palmeiras

Comentarista diz que, após o clube investir R$ 13 milhões, atacante terá peso extra para se destacar e lembra que valor é quase o orçamento do São Paulo para reforços

Erik é um dos sete reforços confirmados pelo Palmeiras (Foto: Fabio Menotti/ag.Palmeiras/Divulgação)



Contratado por cinco anos pelo Palmeiras, o atacante Erik sofrerá a pressão de jogar em um clube grande e também do valor que custou, na opinião do comentarista Wagner Vilaron. O Alviverde pagou R$ 13 milhões ao Goiás por 60% dos direitos econômicos do jogador. O jornalista usou o rival São Paulo como exemplo, para avaliar o peso financeiro da contratação.



- O São Paulo reservou R$ 15 milhões para se reforçar. O Erik custou R$ 13 milhões. O Palmeiras pagou R$ 13 milhões por 60% dos direitos. Claro que ele tem 21 anos, você pode ganhar dinheiro na frente. Se você pega um jogador como o Erik, que custou quase todo o orçamento do São Paulo, ele vai entrar com uma pressão, não tenha dúvida. Qualquer um que jogar no Palmeiras entra pressionado. Ele tem essa pressão, mais o que ele custou para o clube - disse o comentarista.



O jornalista Vitor Guedes, do "Agora São Paulo", acredita que, por causa do valor da negociação, Erik terá que superar em campo outros jogadores com custos mais baixos para o Palmeiras. Além disso, citou Alexandre Pato como exemplo.



- Eu questiono um pouco se o Pato fez uma boa temporada no São Paulo. Eu não consigo avaliar sem levar em conta o quanto ele custou. Se for para jogar igual, coloca um da base. Você tem que render aquilo que você custa. Se ele tem o maior salário, tem que resolver o clássico, dar o título. O Pato fez uma temporada muito melhor que no Corinthians, mas ele fez menos gols que o Love ou que o Pratto. É uma conta difícil de mensurar, mas o cara que custa muito mais tem que entregar mais.



Além de Erik, o Palmeiras já anunciou outros seis reforços para 2016: o goleiro Vagner, os zagueiros Edu Dracena e Roger Carvalho, o volante Rodrigo e os meias Régis e Moisés.

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