Seduzido por contrato até 2019, Vagner deseja aprender com Prass

Goleiro de 26 anos quer ganhar experiência e suceder Prass (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)



Vagner sabe que chega ao Palmeiras sem a certeza nem de que ficará no banco, já que o clube também tem o goleiro Jailson como opção. Mas o jogador de 26 anos gostou de assinar contrato de quatro temporadas e espera aprender com Fernando Prass para traçar uma trajetória longa no Verdão.



“O que me seduziu foi o tempo de contrato em uma equipe gigantesca como o Palmeiras. Se jogar ou não, se vou ser sucessor do Prass ou não, depende de mim. Prometo trabalhar demais. Nesses quatros anos ou mais tempo”, falou o atleta, rebaixado com o Avaí no Campeonato Brasileiro de 2015.



Vagner pode pensar longe. Terá 30 anos ao final de seu vínculo atual e pode até pensar em suceder Prass, que tem 37 anos e contrato até o fim de 2017. A expectativa para um dos destaques do Ituano campeão paulista em 2014 é realmente ganhar experiência à espera de uma chance no Palmeiras.



“Uma das coisas que o Palmeiras sempre teve foi bons goleiros. Gosto de desafios, de aprender bastante. Vou aprender muito com o que o Oscar (Rodriguez, preparador de goleiros) e o Prass podem me ensinar e com os campeonatos que o Palmeiras vai jogar. E a estrutura do clube é absurda, todo jogador quer estar aqui. Temos de agradecer a Deus”, declarou.



“Nos últimos dois anos, joguei praticamente todos os jogos, tanto pelo Ituano quanto pelo Avaí. Mas vim sabendo que sou reserva e vou brigar nisso, porque o Prass está muito bem. Será um tempo de aprendizado. É trabalhar muito forte para, quando tiver oportunidade, corresponder à altura”, prosseguiu.



O que Vagner garante não ser capaz é converter pênalti, como fez Prass na batida que assegurou o título na Copa do Brasil. “Sou um goleiro muito espontâneo. Às vezes, assumo responsabilidade que não é minha para ajudar. Só não me coloca para bater pênalti, não estou preparado. Não bato, não. Isso é com o Prass. Eu me destaco embaixo do gol. Os pés não são meu forte”, comentou, sorrindo.