Disputa entre administradoras ameaça futuro do Allianz Parque

15/1/2016 16:03

Disputa entre administradoras ameaça futuro do Allianz Parque

Disputa entre administradoras ameaça futuro do Allianz Parque

O primeiro ano do Allianz Parque, novo estádio do Palmeiras, foi um sucesso completo. A nova casa do Verdão fechou 2015 com a segunda melhor média de público do país e simplesmente triplicou a receita do clube com bilheteria. Além dos dados expressivos fora de campo, esportivamente, a arena foi uma verdadeira fortaleza para o alviverde, que conquistou a Copa do Brasil se aproveitando muito do fator local. Mas nem tudo são rosas: uma séria disputa entre as empresas responsáveis pela administração do estádio colocam uma interrogação sobre o futuro do Allianz Parque.





A verdade é que a relação entre a WTorre, empreiteira que reformou o Palestra Itália, a AEG, responsável pela gestão, e a Traffic, responsável pela venda dos camarotes, nunca foi uma maravilha. Contudo, constantes desacordos durante o ano azedaram a relação de vez. A Traffic cobra judicialmente a WTorre pela falta de repasses referentes a negociações dos camarotes, enquanto a AEG cobra cerca de R$ 4 milhões da construtora por serviços prestados durante o ano.



A grande questão é que a WTorre acredita ser a principal - ou única - responsável pelo sucesso do empreendimento. Rusgas entre o departamento de marketing da empreiteira e as outras empresas foram frequentes durante 2015. Quanto as cobranças da Traffic e da AEG, a WTorre assume posturas diferentes: não comenta a reivindicação da Traffic e afirma que as cobranças da AEG são indevidas.



- O modelo comercial foi desenvolvido, desde o início, pela WTorre Entretenimento, que também comercializou os naming rights e outros patrocínios do Teatro Santander. A contribuição da AEG à gestão comercial foi apenas de caráter operacional. Prova disso é a performance comercial da AEG nos três outros estádios que estiveram/estão sob sua gestão no Brasil: Maracanã, Arena Pernambuco e Arena da Baixada - escreveu a WTorre em comunicado oficial.





Neste contexto, com direito a provocações a AEG - outras arenas geridas pela empresa, Maracanã, Arena Pernambuco e Arena da Baixada, são um fracasso retumbante - é muito difícil pensar que a parceria entre as empresas se mantenha para o próximo ano. De mãos atadas, o Palmeiras apenas observa e torce para que a disputa entre as companhias não espirre no futebol do clube.


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