Falhas defensivas voltam a atormentar Palmeiras na estreia da Libertadores

O Palmeiras poderia ter voltado do Uruguai com o resultado melhor. Na noite desta terça-feira, contra o River Plate, o Verdão esteve duas vezes à frente no placar, mas cedeu o empate. O resultado está longe de ser uma tragédia, o que preocupa é a instabilidade defensiva da equipe, algo recorrente em 2015.





Apesar do título da Copa do Brasil, o segundo semestre do alviverde foi marcado pela irregularidade - muito pela falta de consistência da defesa. Foram 19 partidas seguidas levando gol no final da temporada passada, uma marca negativa que assusta para as próximas partidas na Copa Libertadores:



- Não protegemos o resultado, estivemos na frente duas vezes. Poderíamos ter protegido no sentido das duas situações (de gol). A bola parada em uma marcação individual, nós facilitamos. E o pênalti que poderia ser evitado - analisou Marcelo Oliveira.



Defensivamente, a média do comandante palmeirense não é boa. Em 47 partidas com Marcelo Oliveira, o Verdão sofreu 61 gols (1,30 por jogo). Nos últimos quatro jogos desta temporada, seis gols sofridos. Números que assustam o torcedor alviverde. O técnico acredita que os erros podem ser corrigidos para as próximas partidas.



- Cedemos o gol muito cedo no segundo tempo e abrimos mais o time depois. Qualquer forma de jogar, qualquer sistema pode ser bom, desde que a gente cumpra bem as funções - completou Oliveira.



O Palmeiras volta a campo pela Libertadores no dia 2 de março. O Verdão recebe o Rosario Central, no Allianz Parque.

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