Palmeiras x Goiás (Foto: Reginaldo Castro/LANCE!Press)
O meia Valdivia inicia nesta semana, no Chile, a preparação para a Copa do Mundo.
A tendência é de que ele já não enfrente o Sampaio Corrêa, quarta-feira, no jogo de volta pela segunda fase da Copa do Brasil. Dessa forma, a vitória por 2 a 0 sobre o Goiás, neste sábado, pode até ter sido a despedida definitiva do chileno, já que a diretoria espera receber propostas por ele durante o Mundial.
- Se eu for vendido, espero que seja por uma grana boa para vocês (jornalistas) não falarem que o custo-benefício não deu certo no fim - disse o camisa 10.
Para tirar Valdivia do Al-Ain (EAU) em 2010, o Verdão se comprometeu a pagar 6 milhões de euros (R$ 14,2 milhões à época e mais de R$ 18,5 milhões na conversão atual). Como o clube usou cartas de crédito e não honrou com os pagamentos, o preço total da compra já superou os R$ 36 milhões, ainda não quitados.
O salário do Mago se aproxima dos R$ 500 mil mensais e está acima do que o presidente Paulo Nobre considera ideal.
Como o contrato do chileno termina em agosto do ano que vem, a janela europeia que reabre em 14 de julho significará uma das últimas chances de recuperar ao menos parte do investimento. Osório Furlán, conselheiro que bancou 36% da contratação, já o ofereceu na Itália. O Verdão tem 54% dos direitos, enquanto o jogador fica com os outros 10%.
- Vou para a seleção, sim, e na minha volta não espero nada diferente. O que a gente construiu até agora foi lindo, foi positivo. Não teve o final feliz que queríamos, mas espero o mesmo clima que tem agora - completou.
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