Desfalque na última quarta, Valdivia diz não ter lesão há seis meses

Sob alegação de sobrecarga muscular, Valdivia não esteve em campo na última quarta-feira, quando o Palmeiras perdeu por 2 a 1 para o Sampaio Corrêa e Gilson Kleina foi demitido. Mas o jogador mais caro do clube, que será desfalque no jogo de volta pela Copa do Brasil, se apresentou à seleção chilena avisando que não se machuca desde novembro.



“Não tenho problemas físicos há seis meses”, disse o meia, que define como lesão o incômodo que sentiu quando estava pela seleção, no ano passado. Em 2014, suas ausências no Verdão ocorram por acúmulo de cartão, para estar à disposição do Chile ou cumprindo a programação de Kleina, que o poupava até de treinos no campo.



Assim, Valdivia chega inteiro à Copa, como sempre foi sua prioridade. “Estou bem. Foi feito um trabalho de compensação muscular e exercícios de força e potência para adquirir equilíbrio. Eu me encontro melhor do que para o Mundial passado, ainda mais porque venho jogando em uma liga mais competitiva”, falou o atleta, que foi à África do Sul há quatro anos como jogador do Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos.



O técnico da seleção, Jorge Sampaoli, considera Valdivia um diferencial para o Chile similar a Messi na Argentina e Cristiano Ronaldo em Portugal. Mas estava preocupado com a condição física do meia, que se empenhou fisicamente para não correr risco de ficar fora da Copa do Mundo.



“Estive jogando várias partidas seguidas e espero que isso me ajude a não ter problemas no treinamento e poder lutar por uma vaga no Mundial”, afirmou Valdivia, que ficou fora de oito dos 24 jogos do Palmeiras até agora e não atuará mais pelo clube antes da Copa do Mundo.



O foco, enfim, é de 100% nos trabalhos de Sampaoli. “O treinador gostar de mim pode ser uma vantagem e uma pressão extra para fazer um trabalho melhor do que venho fazendo. Isso não me põe acima dos meus companheiros porque preciso demonstrar em cada treino que mereço meu lugar, como todos”, declarou.