Prass é único jogador do Palmeiras poupado pela torcida (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
Três derrotas consecutivas, críticas da torcida, dificuldade para explicar o que acontece... O Palmeiras vive um momento complicado mesmo após a chegada do técnico Cuca, contratado para sanar a instabilidade vivida pela equipe sob o comando de Marcelo Oliveira. O goleiro Fernando Prass acredita que a confiança tem diminuído gradativamente.
– O que preocupa é que, não só aqui no Palmeiras, mas em qualquer clube grande, é que se você perde em sequência começa a ter perda de confiança. Isso vira uma bola de neve. Jogador no Palmeiras tem que conviver com essa pressão e vamos ter que trabalhar muito para que a confiança volte.
Estamos errando coisas fáceis e credito isso à má fase que estamos vivendo – analisou.
Na última quinta-feira, além da derrota para o RB Brasil, o elenco teve de encarar protestos e vaias da torcida. Uma organizada chegou a classificar a equipe como "time de Série B". O presidente Paulo Nobre e o diretor de futebol Alexandre Mattos foram os mais cobrados.
Prass foi o único jogador que teve o nome gritado pelos torcedores no estádio do Pacaembu. O goleiro acredita que os maus resultados se devem à falta de qualidade do futebol apresentado, e não de vontade dos jogadores.
– Claro que a torcida, em uma situação dessas, sempre pede raça e vontade, mas acho que o que falta para a gente é futebol. Não é brigar, correr. A gente está correndo. Um time como o Palmeiras não pode se esconder atrás de raça – argumentou.
O Palmeiras tenta encerrar a má fase neste domingo, às 16h (horário de Brasília), contra o Água Santa, em Presidente Prudente. Com 15 pontos, a equipe ocupa a segunda colocação do Grupo B do Paulistão, mas é seguida de perto por Novorizontino, com os mesmos 15, Ponte Preta e São Bernardo, ambos com 13.
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