Palmeiras controla ansiedade para evitar lamentações na quinta-feira

Cuca pede calma até à torcida contra o River uruguaio (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)

Além de vencer o uruguaio River Plate, no Palestra Itália, e torcer por uma vitória do Nacional sobre o Rosario Central em Montevidéu, o Palmeiras precisa ainda descontar uma diferença de três gols no saldo para continuar na Copa Libertadores da América. Mas está vetada qualquer ansiedade por goleada, para evitar lamentações.

“Precisamos saber lidar e não criar a ansiedade para fazer três ou quatro gols e motivar o adversário. Vamos trabalhar internamente, sem alarde nenhum, respeitando e sendo humildes para jogar o nosso jogo”, indicou Cuca, preocupado até em não dar munição emocional ao já eliminado adversário.

O pedido envolve até os torcedores, que devem aparecer em bom número, novamente, no estádio. “A torcida vai empurrar, mas também precisa entender que precisamos trabalhar a bola. Às vezes, a pressa é adversária. É ter calma sem morosidade, rodando a bola para desenhar bem a jogada”, indicou o treinador.

A expectativa é de que o ambiente no estádio favoreça a vitória pelo placar necessário, além da ajuda do Nacional no Uruguai. “Agora é se preparar bem, para não lamentar depois. Precisamos fazer a nossa parte. O torcedor vai jogar junto conosco, dar carrinho quando estivermos sem a bola e assoprar a bola para dentro do gol também”, convocou o goleiro Fernando Prass.

“É uma decisão, jogo difícil, com a nossa obrigação de vencer por uns três gols e torcer. Darmos o máximo para fazermos o nosso dever e que as coisas deem certo. Que seja feita a vontade de Deus. Se passarmos, vamos chegar longe nesta Libertadores”, avisou o zagueiro Vitor Hugo.