Fã de Edmundo, ex-Palmeiras fala sobre sucesso no futebol coreano

Lembra dele? Até torcedor do Palmeiras mais fanático terá alguma dificuldade para lembrar do atacante Luiz Henrique, que passou pelo clube entre 2007 e 2008. Hoje ídolo na Coréia do Sul, o jogador deu uma entrevista para a ESPN Brasil falando sobre o sucesso na Ásia e sobre e oportunidade de jogar com Edmundo, seu ídolo de infância, no Verdão.



?- Quando a gente ficava naquela brincadeira de pelada de rua, eu falava que era o Edmundo. Eu falava: 'eu sou o Animal, sou o Animal' (risos). Sempre ia nos treinos e tinha o Juninho Pernambucano, o Juninho Paulista, o Valdir, o Pedrinho, Felipe... ficava assistindo o treinamento deles, mas o Edmundo sempre admirei mesmo - revela o atleta, lembrando os tempos de categorias de base no Vasco.



Sobre a oportunidade de jogar com Edmundo, Luiz Henrique fica realmente emocionado. O período que conviveu com o Animal ficou marcado em sua vida.





- Vou te falar, quem viveu isso, sabe bem como é. Pra você ver como é o mundo, como ele gira. Felicidade enorme poder jogar com um ídolo meu. Ficou guardado pra história



O sucesso no futebol veio com a transferência para a Coreia do Sul. Com a camisa do Jeonbuk Motors, o atacante transformou-se em meia e alcanço notoriedade no país. É um dos favoritos da torcida do clube três vezes campeão coreano.



- Eu pretendo ficar mais algum tempo fora, não sei se vai ser aqui na Coreia ou em outro lugar. No Brasil, você vê muita mudança. Perde um jogo, treinador é demitido. Aí, o que chega, quer mudar tudo e isso atrapalha muito. Hoje em dia você tem pouca oportunidade de mostrar futebol. A torcida pega no pé, o cara não pode ir na rua, sofre com vandalismo. Eu particularmente estou bem desanimado com o futebol brasileiro. Se eu puder parar aqui fora, eu vou - projeta.







- Eles têm uma organização muito grande aqui, e a torcida realmente não cobra. Até porque, se cobrar, a gente não vai entender nada (risos). A gente só faz um joinha, ok, ok, pronto (risos). Aqui eles dão até apoio, te aplaudem, dão força para o próximo jogo, para se redimir. Isso faz a gente voltar a campo e se esforçar o dobro do jogo passado para deixar essas pessoas felizes. Isso é o que nos fortalece no nosso dia dia - completa Luiz Henrique.

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