Por liderança, Léo Gamalho garante Nacional forte contra o Rosario Central

13/4/2016 11:50

Por liderança, Léo Gamalho garante Nacional forte contra o Rosario Central

Uruguaios devem poupar atletas contra os argentinos, que jogam por empate. Atacante, porém, tranquiliza Verdão: "Vamos buscar a vitória do início ao fim"

Por liderança, Léo Gamalho garante Nacional forte contra o Rosario Central

Léo Gamalho durante jogo contra o Palmeiras, pela Libertadores

(Foto: Friedemann Vogel/Getty Images)





O Palmeiras precisa vencer o River Plate do Uruguai e torcer por uma derrota do Rosario Central para avançar às oitavas de final da Taça Libertadores. Os dois jogos serão disputados na próxima quinta-feira, às 21h45 (horário de Brasília).



Além do apoio ao time de Cuca diante dos uruguaios, que estão na última colocação do Grupo 2 e sem chances de classificação, os torcedores palmeirenses estarão na expectativa de um resultado positivo do líder Nacional contra os argentinos, em partida que será disputada em Montevidéu. Lá no estádio Gran Parque Central uma ajuda brasileira será muito bem-vinda.



Aos 30 anos, Léo Gamalho acertou com o Nacional em fevereiro de 2016. Na ausência do goleador Nico Lopez, que será poupado por estar com dois cartões amarelos, o atacante gaúcho deve ser uma das grandes esperanças de gol da equipe de Gustavo Munua diante contra o Rosario.



– Tem uma rivalidade grande entre uruguaio e argentino. É até maior que uruguaio e brasileiro. Jogador sempre mira a vitória, conosco não vai ser diferente. Sempre tem o gosto de ganhar dos argentinos. Quanto mais em cima estiver, melhor fica a situação. A vitória nos interessa, não importa quem vai sair jogando. O Nacional joga em casa e vai ser cobrado para fazer uma boa partida e conseguir a vitória – afirmou o atleta.



No último fim de semana, o Nacional venceu o Defensor Sporting por 4 a 2, pela oitava rodada do Torneio Clausura. Léo Gamalho deu assistência e marcou de pênalti o último gol do triunfo fora de casa, que levou a equipe aos 16 pontos na vice-liderança da competição, um atrás do Plaza Colonia. Em caso de vitória no fim de semana, contra o Fénix, o time pode assumir a liderança anual do Campeonato Uruguaio - Peñarol soma 47 pontos contra 46 pontos do Nacional.



Já garantido nas oitavas de final da Libertadores, mas precisando ainda de pelo menos um empate para assegurar a primeira colocação do Grupo 2, o Nacional deve poupar alguns titulares. Conde, Romero, Ramírez e Nico Lopez, com dois cartões amarelos, não serão relacionados. Fucile, suspenso, está fora. O técnico Gustavo Munua tem conversado com os atletas individualmente antes de definir a escalação.



– Eu venho sentindo algumas dores musculares porque fiquei quase cinco meses até fazer meu primeiro jogo oficial. Estou me sentindo cada vez melhor. Eu falei que estava bem, quero jogar todos os jogos. Estamos na função de recuperação dos jogadores que estão jogando mais nos últimos jogos. Contra o Palmeiras vamos ter uma rotatividade, com alguns atletas que não estavam atuando muito na temporada – afirmou.



Um empate nesta quinta-feira garante a primeira colocação para o Nacional e classifica o Rosario Central para as oitavas de final da Libertadores, o que elimina o Palmeiras independentemente do resultado na arena. O atacante, porém, ressalta as qualidades do River Plate e sugere ao Verdão para se concentrar em seu jogo.



– O Nacional não conseguiu vencer o River Plate, por exemplo. O Palmeiras também empatou com eles na primeira rodada. A preocupação do Palmeiras tem de ser o seu próprio jogo mesmo, o River merece respeito – acrescentou o brasileiro.



Com contrato até dezembro, o atacante aprova tem aprovado a primeira experiência no Uruguai. Mesmo com os filhos em Porto Alegre, ele tenta superar a saudade de casa com o carinho que vem recebendo no clube, principalmente após recentes boas atuações.



– É bem diferente do que eu pensava. No futebol brasileiro, é o jogador quem decide, aqui é um padrão, o grupo, o time. Todo mundo corre, todo mundo marca, todo mundo é importante na questão tática. No Brasil, os treinadores nem faziam muita observação sobre o que eu precisava fazer em campo. Aqui tem pelo menos cinco ou dez minutos do treinador com cada jogador, sobre o que fazer, bola parada, jogada ensaiada – contou.



– Aqui não tem escola em português para os meus filhos, então eles estão em Porto Alegre. Bate um pouco a saudade, mas estou muito feliz, o pessoal do clube me trata muito bem, a torcida fez umas músicas para mim no último jogo. Isso faz com que o jogador se sinta bem e mais à vontade – completou Léo Gamalho.







18525 visitas - Fonte: GE

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