Hugo de León, ídolo e hoje secretário de contratações do Nacional
Para evitar a eliminação precoce na fase de grupos da Libertadores, o Palmeiras precisa da ajuda do Nacional-URU na última rodada, nesta quinta-feira.
O time alviverde (5 pontos) precisa ganhar do River Plate-URU no Allianz Parque e torcer para derrota do Rosario Central (8) diante do tricampeão continental (9) em Montevidéu - além de tirar a desvantagem de três gols no saldo.
Por causa disso, dirigentes do Palmeiras pensaram em enviar a chamada "mala branca", um incentivo em dinheiro ao Nacional para vencer os argentinos.
Os uruguaios, porém, rechaçam completamente aceitar tal ideia.
Ao ESPN.com.br, o ídolo e hoje secretário de contratações do clube tricolor, Hugo de León, mostrou-se indignado com a possibilidade.
"Não procede, e o Nacional considera uma falta de respeito vocês falarem na mala branca. Se vocês estão acostumados a fazer isso no Brasil, no Uruguai o futebol se resolve dentro de campo", disparou o ex-zagueiro do Grêmio tricampeão da Libertadores (duas pelo Nacional - 1980 e 1988 - e uma pelo Grêmio, em 1983).
O time uruguaio já está garantido nas oitavas de final após ter vencido o Palmeiras duas vezes e terá oito desfalques para o duelo contra o Rosario no Gran Parque Central - cinco por lesões ou suspensões e três por opção do técnico Gustavo Munúa, pois estão pendurados com dois cartões amarelos.
Assim, terão oportunidades jogadores como Sebastián Gorga e Erick Cabaco, ausentes há semanas da equipe e em busca de melhores condições, e Felipe Carballo, jovem de 19 anos que atuará ao lado do ex-palmeirense Eguren no meio-campo.
"Estamos desfalcados, mas vamos jogar com o que temos de melhor, preservando o interesse do Nacional", afirmou Hugo de León.
Ele admitiu que a campanha na atual Libertadores foi além da esperada.
"Esperávamos disputar até a última rodada, mas conseguimos a classificação com uma rodada de antecedência. A equipe se superou", disse.
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