Torcedora do Palmeiras manteve a fé, mas não adiantou: eliminação precoce
Um dos clubes de maior investimento do futebol brasileiro foi o primeiro do país eliminado na Copa Libertadores. O Palmeiras goleou por 4 a 0 o River Plate-URU, mas deixou o gramado do Allianz Parque frustrado. O abatimento dos jogadores refletia na decepção do presidente Paulo Nobre, que assumiu a responsabilidade pelo resultado negativo nesta etapa de grupos.
"Quando as coisas dão certo, você tem de aprender a dividir os méritos. Quando as coisas dão errado, o presidente tem de assumir toda a responsabilidade, afinal é ele quem dita o ritmo da banda. A responsabilidade é minha", discursou o dirigente na zona mista do estádio palmeirense.
"A culpa é sempre do mandatário, na minha opinião. Estou chateado, mas animado com o time, que está ganhando corpo", acrescentou.
A atuação do Palmeiras nesta noite justifica a confiança adquirida pelo mandatário. Ao contrário da Era Marcelo Oliveira, o time mostra evolução com Cuca, o que anima Paulo Nobre.
"Estou chateado, como todo palmeirense (pela eliminação), porém estou muito animado vendo que o Palmeiras está pegando corpo, já mostra uma organização diferente. Estou muito esperançoso que o ano de 2016 vá ser tão feliz como 2015", analisou.
O dirigente, no entanto, não se arrepende do momento em que demitiu Marcelo Oliveira, que convivia com uma pressão interna e externa desde 2015 - o título da Copa do Brasil foi o responsável por garantir o emprego do treinador no final da temporada passada.
"Muito fácil a gente analisar as coisas no futuro em relação ao que aconteceu no passado. Essa atual gestão sempre toma as atitudes tentando não agir com emoção, mas com a razão, e sempre no momento que acha adequado", encerrou.
O Palmeiras não terá muito tempo para se recuperar do vexame na Libertadores. Segunda-feira, a equipe entra em campo contra o São Bernardo, em duelo pelas quartas de final do Campeonato Paulista.
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