Roberto de Andrade, presidente do Corinthians (Foto: Vanessa Carvalho / Estadão Conteúdo)
Os principais clubes do país prometem cobrar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para melhorar as cotas de participação na Copa do Brasil de 2017. Dirigentes de quatro das principais equipes brasileiras se reuniram, terça-feira, em São Paulo, para discutir o assunto e traçar os próximos planos de ação.
Participaram do encontro os presidentes Roberto de Andrade, do Corinthians, Paulo Nobre, do Palmeiras, Carlos Augusto de Barros e Silva, do São Paulo, e Daniel Nepomuceno, do Atlético-MG.
Os dirigentes estão insatisfeitos com o que os clubes recebem por atuarem no segundo torneio mais importante do Brasil, que dá ao campeão uma vaga na Taça Libertadores. Eles avaliam que os valores estão defasados em relação ao que a entidade arrecada com a exploração da marca.
– Precisamos ter uma participação maior nos valores que a competição arrecada. Estamos nos organizando e vamos levar isso até a CBF – disse um dos dirigentes.
Leco, do São Paulo, e Paulo Nobre, do Palmeiras, em reunião na Federação Paulista (Foto: Christiane Mussi)
Outras reuniões estão previstas para os próximos meses com o objetivo de aumentar o grupo que não concorda com os valores atuais. Ainda não há datas estipuladas. Mais clubes serão convidados a integrar o bloco que levará o descontentamento até a cúpula da CBF, hoje encabeçada por Marco Polo Del Nero.
Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Atlético-MG entrarão nas oitavas de final da Copa do Brasil de 2016 por terem se classificado para a Taça Libertadores. Timão, Tricolor e Galo seguem na competição sul-americana. O Verdão foi eliminado ainda na fase de grupos.
Daniel Nepomuceno, presidente do Atlético-MG, em entrevista na Cidade do Galo (Foto: Bruno Cantini / Atlético-MG)
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