Toma lá, dá cá: Palmeiras tem histórico de trocas de jogadores; veja lista

28/4/2016 08:09

Toma lá, dá cá: Palmeiras tem histórico de trocas de jogadores; veja lista

Antes de negociação envolvendo ida de Robinho e Lucas para o Cruzeiro, pelas chegadas de Fabricio e Fabiano, Verdão fez diversos câmbios com outros clubes

Toma lá, dá cá: Palmeiras tem histórico de trocas de jogadores; veja lista

César Maluco virou ídolo do Palmeiras

(Foto: Sergio Gandolphi)




A troca anunciada por Palmeiras e Cruzeiro na última terça-feira não foi algo inédito na história do Verdão. Muito pelo contrário. Desde a década de 60, o clube acumula negociações deste tipo. Tanto transferências bem sucedidas, como a que envolveu a chegada do atacante Evair, como outras questionáveis, da saída de Barcos para o Grêmio, por exemplo.



O histórico é diverso e envolve fatos curiosos, como a saída de Baldocchi, trocado por Zé Geraldo, jogador de basquete, com o rival Corinthians. Com apoio do historiador palmeirense Fernando Galuppo, o GloboEsporte.com listou uma série de trocas marcantes no Verdão. Abaixo, relembre os detalhes de cada uma delas.



Ademar Pantera por César Maluco

Trocas de jogadores costumam ser polêmicas. Em alguns casos, o tempo é cruel: o que poderia parecer loucura, se transforma em tacada certeira. Em 1967, o Palmeiras decidiu negociar um de seus principais jogadores, Ademar Pantera, que havia sido artilheiro do Rio-São Paulo um ano antes. O atacante se mandou para o Flamengo, seu clube de coração. Em troca, o Verdão recebeu César Maluco, até então jogador-problema na equipe carioca. A história tratou de mostrar se o acordo valeu a pena: César se tornou o maior artilheiro da era profissional alviverde.



Baldocchi por Zé Geraldo

Esta talvez seja a troca mais inusitada da história palmeirense. Envolve o maior rival e esportes diferentes. Isso mesmo. Em 1971, Baldocchi deixou o Palestra Itália para defender o Corinthians, algo difícil de imaginar. Mais difícil ainda é compreender a troca. O Verdão recebeu Zé Geraldo, que reforçou a equipe profissional de basquete.



Ribamar e Denys por Neto e Dida

Essa troca com o Corinthians é histórica. No momento, até parecia um bom negócio para o Palmeiras. Neto não vivia bom momento no clube e não tinha bom relacionamento com Leão. Em troca, o Verdão receberia Ribamar, com quem o treinador havia sido campeão no Sport. Na negociação, o Verdão ainda cedeu Denys e recebeu Dida. O acordo se transformou em chacota para o palmeirense. Neto entrou na história do rival ao comandar a equipe que levou o primeiro título brasileiro em 1990. Ribamar não decolou.





Evair: exemplo de troca bem sucedida para o Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)



Careca Bianchesi por Evair

Se a troca de Neto por Ribamar ainda é motivo de chacota mesmo depois de mais de 20 anos, o palmeirense tem motivos para sorrir quando se lembra do modo como Evair chegou ao clube. Em 1991, o Verdão vendeu Careca Bianchesi para o Atalanta. O clube italiano envolveu no acordo o atacante, que, segundo os médicos de lá, já não tinha mais condições de jogar futebol em alto nível por causa de lesão na coluna. Os anos seguintes não saem da memória do torcedor: “Eô, eô...”



Serginho Fraldinha e Ranielli por Cesar Sampaio

No mesmo ano, o Palmeiras também se deu bem ao reforçar o meio de campo. A diretoria alviverde foi buscar na Baixada um volante que se tornaria ídolo. Cesar Sampaio foi revelado pelo Santos, defendeu a equipe da Vila Belmiro por cinco anos, mas ganhou destaque só depois de subir a serra. Para contratar o volante, o Verdão negociou o meia Ranielli e o atacante Serginho Fraldinha. Valeu a pena?



Lúcio por Roger

Em maio de 2006, os rivais Palmeiras e São Paulo entraram em acordo para tentarem suprir as deficiências de cada elenco. A equipe alviverde cedeu o lateral-esquerdo Lúcio, que chegou ao Morumbi para reserva de Júnior, campeão mundial com o Tricolor meses antes. Ao mesmo tempo, recebeu o atacante Roger, que seria o responsável por ser o homem-gol do Verdão na temporada. O centroavante decepcionou. Pouco tempo depois, já seria emprestado à Ponte Preta, onde foi revelado.



Marcinho por Leandro e Martinez

A relação entre Palmeiras e Cruzeiro não é novidade no mercado. Em 2007, o Verdão se desfez de um dos principais jogadores da equipe e recebeu dois atletas da equipe mineira. Após duas temporadas no clube alviverde, o meia Marcinho se transferiu a Belo Horizonte. De lá vieram o volante Martinez e o lateral-esquerdo Leandro. Os dois iriam fazer parte, na temporada seguinte, da equipe que conquistaria o Campeonato Paulista, tirando o Verdão de uma incômoda fila.





Leandro Amaro não conseguiu se firmar no Verdão (Foto: Julyana Travaglia)



Leandro Amaro por Léo

Leandro Amaro se destacou no Botafogo, de Ribeirão Preto, no Campeonato Paulista de 2010. O zagueiro estava emprestado pelo Cruzeiro, que, logo em seguida, firmaria o mesmo vínculo com o Palmeiras. Em agosto, os dois clubes entraram em negociação. A equipe celeste comprou Léo, que pertencia ao Verdão. Em troca, pagou R$ 1 milhão e cedeu Leandro Amaro em definitivo. No Palestra Itália, porém, o defensor não conseguiu se firmar e passou a ser emprestado após o rebaixamento de 2012.



Luan por Charles e Marcelo Oliveira

Atleta imprescindível de Felipão em 2012, Luan nunca viveu em paz com a torcida do Palmeiras. Pior ainda: ficou marcado por estar no elenco que amargou o rebaixamento à Série B do Brasileiro. Logo no início da temporada seguinte, a diretoria alviverde conseguiu se desfazer do atleta em uma negociação com o... Cruzeiro! O atacante foi para a Toca da Raposa. O lateral Marcelo Oliveira e o volante Charles desembarcaram na Academia.



Souza por Ananias

Os dois times realmente gostaram de fazer negócios. Apenas três meses depois de trocar Luan, Palmeiras e Cruzeiro voltaram a fazer contato. O time mineiro cedeu Ananias, atacante que era pouco utilizado no time celeste. Por outro lado, o Verdão liberou o volante Souza, que retirou uma ação da Justiça em que cobrava R$ 1,5 milhão da equipe palmeirense.





Barcos foi pivô de troca polêmica com o Grêmio (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)



Barcos por pacotão do Grêmio

A montagem do elenco para a temporada de 2013 foi polêmica. As negociações com o Cruzeiro, na verdade, ficaram em segundo plano. Antes disso, o então diretor executivo José Carlos Brunoro comandou uma negociação que irritou o torcedor palmeirense. Sem dinheiro, o Palmeiras liberou o atacante Barcos para o Grêmio, que arcou com os pagamentos restantes à LDU em relação à contratação do jogador. Em troca, os gaúchos cederam um pacotão com cinco jogadores: o zagueiro Vilson, o volante Léo Gago, o meia Rondinelli e o atacante Leandro. O quinto? Até hoje não chegou.



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