Dirigente do Palmeiras diz que Robinho não é bom de grupo

“O Robinho não é bom de grupo. Ele fica pensando no salário dos outros jogadores.” A frase de um dirigente do Palmeiras ajuda a explicar por que o clube, de forma surpreendente, aceitou liberar o meia, líder em assistências da equipe na temporada, em troca de Fabrício, do Cruzeiro.



De acordo com o cartola alviverde, Robinho não aceitava receber menos do que dois ex-companheiros: Jean e Zé Roberto. Contratado do Fluminense, Jean fatura R$ 400 mil por mês, enquanto Zé Roberto leva R$ 300 mil, incluindo produtividade.



Antes de queimar seu filme com a diretoria, Robinho também havia se desentendido com Marcelo Oliveira. A gota d’água se deu depois de o meia criticar publicamente decisões táticas do antecessor de Cuca.



O Palmeiras ainda garante que a chegada de Fabrício renderá uma economia de R$ 40 mil mensais na comparação com o salário de Robinho. Já o lateral-direito Fabiano, envolvido na troca com Lucas, custará R$ 20 mil a menos para o Verdão.



Salário integral:

O Palmeiras vai pagar 100% dos salários dos atletas que emprestar ao Criciúma pela compra de Roger Guedes, segundo Emerson Almeida, gerente do Tigre. Nathan, Lucas Taylor e Gabriel Leite já foram cedidos.



Restam dois:

O Criciúma ainda quer mais dois palmeirenses. As prioridades eram outro zagueiro e um lateral-esquerdo, porém Leandro Almeida quer atuar na Série A e Victor Luiz foi ao Botafogo.