Renovado e confiante, Barrios vira facilitador no ataque do Palmeiras

Paraguaio ganha oportunidade na equipe titular de Cuca. Ideia é que ele jogue dentro da área e abra caminho para os jovens atacantes pelos lados

Barrios Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)



Barrios ganhou a vaga de Alecsandro como referência do ataque do Palmeiras para o início do Campeonato Brasileiro. Após abrir mão de disputar a Copa América Centenario pelo Paraguai e ter uma conversa com o técnico Cuca, o centroavante passou a desempenhar uma função um pouco diferente, de maneira a servir Gabriel Jesus e Róger Guedes.



Na semana de treinos em Atibaia e na goleada por 4 a 0 sobre o Atlético-PR, o que se viu foi Barrios atraindo a marcação dos zagueiros para permitir que os jovens companheiros de ataque tenham espaço para se infiltrar na área adversária. Deu certo. A velocidade de Gabriel e Róger se tornou uma das maiores armas do Palmeiras.



– Tenho saudade de fazer os gols, mas acho que ajudei o time, como o Cuca me pediu. Eu tenho de jogar pelo time. Estou contente porque estou melhor fisicamente e, assim, sou outro jogador. Quero continuar assim – resumiu Barrios.



Os primeiros testes após três semanas dedicadas única e exclusivamente à preparação para o Campeonato Brasileiro foram animadores. Em jogo-treino em Atibaia, o Palmeiras goleou o Guarani por 6 a 2. Barrios marcou duas vezes. Depois, atropelou o Atlético em sua estreia na competição nacional.



– A verdade é que o time vem trabalhando muito bem nessas semanas. No jogo-treino contra o Guarani já sabíamos que poderíamos fazer uma partida como fizemos. Temos de seguir assim. Os meninos estão entrando bem, ainda vão aprender muito mais. A cada dia o time está entrosando melhor. Precisamos continuar dessa maneira, ainda falta muito – completou.



O paraguaio está longe de Gabriel Jesus na artilharia. Enquanto o garoto tem 11 gols, Barrios acumula três – o último deles no dia 10 de abril, na vitória contra o Mogi Mirim, pela última rodada da primeira fase do Campeonato Paulista. Agora, ele tenta criar uma sequência de partidas e se consolidar como titular de Cuca.



– Foi cobrado dele que tivesse uma participação melhor, na parte técnica e na física. Nós constatamos que ele não tinha essa condição por causa da seleção paraguaia. Ele estava ficando destreinado. É natural que ele não tivesse força e nem confiança. Hoje ele está recuperado – resumiu o técnico.

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