Cleiton Xavier concedeu entrevista após o treino desta segunda-feira (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
O meia Cleiton Xavier disputou a edição de 2009 do Campeonato Brasileiro pelo Palmeiras. Um dos destaques da estreia bem-sucedida diante do Atlético-PR, o experiente jogador lembrou a decepção vivida há sete anos e disse ver um elenco mais completo atualmente.
O Palmeiras, então comandado pelo técnico Muricy Ramalho, liderou o Campeonato Brasileiro de 2009 até a 33ª rodada. Após tropeços contra Fluminense, Sport, Grêmio e Botafogo, o time alviverde caiu na tabela e acabou fora até da zona de classificação à Copa Libertadores.
Há sete anos, o Palmeiras perdeu por lesão o volante Pierre, o zagueiro Maurício Ramos e o próprio Cleiton Xavier durante o Brasileiro. O experiente meio-campista, recontratado pelo clube em 2015, atualmente vê um elenco mais equilibrado sob o comando do técnico Cuca.
“São anos diferentes. O que faltou em 2009 talvez tenha sido elenco. Não em termos de qualidade, mas aquele grupo tinha poucos jogadores e na reta final acabou faltando um algo mais. Nesse ano, temos que tirar isso como lição, manter o foco e seguir trabalhando”, afirmou o meia de 33 anos de idade.
Com uma atuação inspirada de Cleiton Xavier, responsável por duas assistências, o Palmeiras estreou na edição de 2016 do Campeonato Brasileiro com uma goleada por 4 a 0 sobre o Atlético-PR. Com a lição que aprendeu em 2009, o meia sublinhou a necessidade de evoluir.
“Apesar de ter feito uma grande partida, a equipe toda precisa melhorar. Não podemos avaliar pelo primeiro jogo”, disse Cleiton Xavier, também em evolução. “Sei que ainda não estou no meu 100%. Aos poucos, vou retomando a condição física ideal”, completou.
A goleada sobre o Atlético-PR, atual campeão estadual, deixou o Palmeiras na liderança do Campeonato Brasileiro, causando euforia entre alguns torcedores, ávidos pelo título que não vem desde 1994. Entre os atletas, o clima é distinto, garante Cleiton Xavier.
“O torcedor está no direito dele. Todo torcedor é assim e vibra quando ganha. Mas para nós, jogadores, o Cuca já passou que precisa manter os pés no chão. Foi só um jogo. Se perdêssemos, também não seria o fim. Por isso, é preciso manter os pés no chão sempre”, alertou.
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