Prass valoriza Cleiton Xavier e prevê novo patamar para Tchê Tchê

Meia Cleiton Xavier já disputou três jogos sob comando de Cuca (Foto: Cesar Greco/Divulgação)



O Palmeiras contou com boas atuações do meia Cleiton Xavier e do meio-campista Tchê Tchê para estrear no Campeonato Brasileiro com vitória sobre o Atlético-PR. Experiente, Fernando Prass valoriza a possibilidade de contar com o camisa 10 e prevê um novo patamar para o ex-jogador do Audax em breve.



“Todos os atletas são importantes, cada um na sua função. Uns aparecem mais e outros, menos”, disse o goleiro, antes de elogiar Cleiton Xavier. “Ele é importantíssimo, um jogador de características diferentes, de articulação e atualmente raro de encontrar”, analisou.



Acometido por uma série de cinco lesões musculares, Cleiton Xavier disputou apenas 20 partidas desde que foi recontratado pelo Palmeiras, em 2015. Aos 33 anos, ele vem recebendo atenção especial por parte da comissão técnica para atuar com frequência durante o segundo semestre.



“Em algum momento, o Cleiton vai ficar fora. Dificilmente um jogador vai conseguir disputar as 38 partidas do Brasileiro e, se Deus quiser, as oito da Copa do Brasil. Não acredito em títulos em cima de um jogador. É importante que haja um grupo para dar sustentação”, disse Prass.



Além de Cleiton Xavier, responsável por duas assistências, Fernando Prass viu uma boa atuação de Tchê Tchê contra o Atlético-PR. Versátil, o atleta de 23 anos flutuou pelo meio de campo e trocou de posição com o volante Jean na lateral direita durante a partida.



“Eu já passei por isso e sei que a transição de um time menor para um grande é difícil. Ele deu um pouco de sorte, porque chegou em Atibaia e pôde conviver com o grupo 24 horas por dia, o que acelerou o processo de adaptação. Foi bem recebido e ficou à vontade”, disse Prass.



Caso consiga seguir entre os titulares do técnico Cuca, Tchê Tchê sentirá a pressão aumentar significativamente, prevê Fernando Prass. A começar pelo confronto com a Ponte Preta, marcado para as 16 horas (de Brasília) deste sábado, no Moisés Lucarelli.



“É um processo de adaptação constante. Agora, ele não vai mais ser o Tchê Tchê do Osasco, mas sim o Tchê Tchê do Palmeiras, cobrado por títulos. O patamar muda. Se você chega em um time grande como desconhecido e tem qualidade, salta aos olhos. Depois, a cobrança é mais forte”, alertou Prass.