Jean se renova no Palmeiras e celebra parceria de curingas com Tchê Tchê

21/5/2016 13:23

Jean se renova no Palmeiras e celebra parceria de curingas com Tchê Tchê

Lateral ou volante? Experiente, jogador vira uma das armas de Cuca para variar a equipe, confundir o adversário e buscar o título brasileiro à base de variações

Jean se renova no Palmeiras e celebra parceria de curingas com Tchê Tchê

Jean pode ser volante e lateral no Palmeiras

(Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)




Jean é bicampeão brasileiro. Conquistou a competição nacional em 2008, pelo São Paulo, e em 2012, pelo Fluminense. Na busca do terceiro título para o currículo, agora vestindo a camisa do Palmeiras, o jogador iniciou parceria com um novato do elenco.



Ao lado de Tchê Tchê, recém-chegado do Audax, o lateral e volante é símbolo do “time de curingas” desejado pelo técnico Cuca.



Na goleada por 4 a 0 sobre o Atlético-PR, partida que marcou a estreia do Verdão no Campeonato Brasileiro, já foi possível notar a versatilidade da dupla, que revezou o posto de lateral-direito e o de volante ao longo de toda a partida. Além de atrapalhar os adversários, o Palmeiras criou uma estratégia que multiplica as opções táticas e o número de jogadas de Cuca.



– Variar dessa forma, com uma constância muito grande, é algo novo. É bom, isso tem crescido muito no futebol mundial. Em vários times os jogadores têm mais de uma função para fazer em campo. É bom porque mexe na tática, na formação, nas características, sem mexer no elenco, sem precisar gastar substituições. Facilita muito o trabalho do treinador e ajuda a criar uma dúvida no adversário. Os jogadores não sabem quem marcar, quais são as características de um ou de outro – explicou Jean, em entrevista ao GloboEsporte.com.



Com 23 anos, Tchê Tchê já demonstrou personalidade e se tornou titular do Palmeiras com menos de uma semana de trabalho. Integrado ao elenco em Atibaia, onde o Verdão finalizou a preparação para iniciar a disputa do Brasileirão, o garoto ganhou apoio dos novos companheiros. Jean se transformou em um parceiro para manter o trabalho de movimentação versátil aprendido no Audax, sob o comando de Fernando Diniz.



– No primeiro treino já conversei com ele (Tchê Tchê), logo que chegou. A primeira coisa que falei para ele foi para se sentir em casa, que é uma nova etapa na vida dele. Por mais que tudo seja novo, quero que ele se sinta como eu me senti quando cheguei aqui. Isso é importante para a adaptação. Ele se adaptou rápido, está bem solto, à vontade, falando mais. O entrosamento vamos aprimorando a cada jogo, a cada treino. O Palmeiras tem muito a ganhar com isso – afirmou.



Jean e Tchê Tchê revezaram pela direita no Palmeiras contra o Atlético-PR (Foto: Rodrigo Faber),/i>



O trabalho desenvolvido por Cuca tem rendido muitos elogios no Palmeiras, dos jogadores à diretoria. Após quatro derrotas nos quatro primeiros jogos, o técnico emendou uma sequência de oito partidas sem perder. Tentará chegar à nona neste sábado, às 16h (horário de Brasília), contra a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli.



A falta de variações e o esquema "previsível", motivos de fortes críticas ao trabalho de Marcelo Oliveira há alguns meses, desapareceram. Embora o trabalho ainda esteja no começo, a confiança em um resultado satisfatório ao final da temporada é grande.



– O Cuca conseguiu se impor, colocar o que pensa, os métodos e as visões que tem de uma forma rápida. Realmente esse período foi muito importante para nós, não só em questões físicas, mas táticas também. Estávamos precisando ter um tempo para ganhar uma forma de jogar. Ele fez nossa equipe entender o que queria muito rápido. Fiquei até admirado pelo curto tempo em que absorvemos e conseguimos colocar em prática. Estamos colhendo os frutos desse entendimento rápido – disse Jean.



A euforia após a goleada na estreia do Campeonato Brasileiro é inevitável. Por isso, vem sendo tema das conversas de Cuca com o elenco. O técnico quer que os jogadores entendam que a caminha ao título é longa e demanda regularidade ao longo de 38 rodadas. Para Jean, enquanto a empolgação se mantiver somente na arquibancada, o Palmeiras estará bem resguardado dentro e fora de campo.



– Sabemos que o difícil não é chegar ao topo, é se manter. No Campeonato Brasileiro você chega lá em cima e na zona de rebaixamento em um período curto. O torcedor tem de estar empolgado, isso é bom para a gente. Mas da nossa parte, ficamos mais centrados, focados no trabalho, sabendo da dificuldade que é. Acho importante o torcedor está sim, nos anima.



No ano passado, atrapalhado pela instabilidade em casa e, posteriormente, pelo foco na Copa do Brasil, o Palmeiras terminou o Campeonato Brasileiro na nona colocação. Após as eliminações no Paulista e na Libertadores deste ano, Cuca não escondeu: o torneio por pontos corridos é a grande obsessão até dezembro.



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