A expressão utilizada por Paulo Nobre fez sucesso no clube em 2013
Em abril de 2013, após o Palmeiras assegurar a classificação para as oitavas de final com a vitória de 1 a 0 sobre o Libertad, no Pacaembu, o presidente Paulo Nobre roubou a cena, invadiu a zona mista de entrevistas e gritou: "Sangue na veia, p...! Aqui é sangue na veia". O mantra do cartola, praticamente um desabafo, foi agora registrado pelo clube para o seu uso comercial no mercado.
A autorização foi concedida pelo INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual) neste ano.
O pedido palmeirense para deter a expressão 'sangue na veia' foi feito ainda na época do episódio e, ao todo, abrange quatro categorias de produtos: agasalhos, adesivos e canetas, dentre outros.
O INPI é a autarquia do ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior que analisa e concede direito a exclusividade sobre marcas dentro do Brasil. Ele foi o responsável por assegurar ao Palmeiras o uso do nome 'Avanti', que batiza o seu programa de sócio-torcedor, por exemplo.
O mesmo privilégio não foi dado em sua tentativa de registro de 'Campeoníssimo', que acompanha um dos pacotes de sua agência de viagens.
Após passar pelo Libertad em 2013, a frase de Paulo Nobre foi adotada como lema pelo Palmeiras e repetida, inclusive, pelo então treinador do clube, Gilson Kleina. Ela se voltou posteriormente contra o próprio mandatário num momento em que a demissão de Kleina era cobrada. "Nunca disse que sangue na veia era suficiente Era necessário jogar futebol e com sangue na veia a coisa fica muito melhor", explicou em entrevista coletiva na época.
O Palmeiras acabaria sendo eliminado da Libertadores logo na sequência da competição, nas oitavas de final com o Tijuana-MEX.
Procurada pelo ESPN.com.br, a assessoria do clube não se manifestou a respeito.
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