Palmeiras pode ver seu patrocínio com a Crefisa ser bloqueado
O Palmeiras pode ter uma dor de cabeça em breve. Em batalha jurídica com a Pro Futebol Assessoria Administrativa por R$ 350 mil na contratação do lateral Weldinho, que veio do Corinthians em 2013, mas hoje está emprestado ao Brasil de Pelotas, o time corre o risco de ter seu patrocínio com a Crefisa penhorado, segundo apurou a ESPN.
A Pro Futebol enviou ofício à Justiça solicitando o bloqueio das contas bancárias do Palmeiras ou então a penhora sobre créditos oriundos da Crefisa, que paga mensalmente R$ 6,5 milhões ao clube. Um ofício já foi preparado para envio à patrocinadora. O documento é datado do último dia 12 de maio e ainda não foi apreciado pelo juiz Valdir Queiroz Júnior.
Ocorre que o Palmeiras tinha que ter apresentado sua defesa da ação em março, quando recebeu a visita do oficial de Justiça Daniel Lima de Souza. Na ocasião, ele notificou o advogado Luciano de Aguiar Pupo Filho, que assinou o mandado e aceitou a cópia do documento.
Dias depois, o time alviverde ofereceu seu Clube de Campo à penhora, mas o imóvel não foi aceito pela Pro Futebol, apesar de o local ser avaliado em mais de R$ 6,5 milhões. A empresa não quis saber, e solicitou o bloqueio dos ativos financeiros do Palmeiras. Ambas as partes aguardam a decisão judicial.
A Pro Futebol Assessoria Administrativa ingressou em agosto do ano passado com uma ação de execução por quantia certa contra devedor solvente em face do Palmeiras, por conta de parcela não quitada na aquisição dos direitos econômicos do lateral Weldinho, hoje no Oeste.
A empresa alega que o Palmeiras não quitou R$ 250 mil de uma das quatro parcelas iguais e sucessivas da aquisição do jogador, em fevereiro daquele ano. Em agosto de 2015, o valor alcançava R$ 258.889,50. Hoje, com as correções, ultrapassa os R$ 350 mil.
Segundo diz a empresa, o que ficou acordado em 2013 foi que o time alviverde pagaria R$ 250 mil todo dia 20 de maio - primeiro naquele ano, depois em 2014, 2015 e 2016.
As duas primeiras parcelas foram quitadas, mas a Pro Futebol não recebeu o dinheiro na atual temporada.
O processo corre na 9ª Vara Cível da Justiça de São Paulo desde março.
O Palmeiras não comenta ações que correm em seu nome na Justiça.
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