Polícia ainda não esclareceu crime que motivou torcida única em São Paulo

A polícia civil ainda não descobriu o autor do disparo que matou José Sinval Batista de Carvalho, 53, durante um confronto entre corintianos e palmeirenses horas antes do último dérbi, no dia 3 de abril. As brigas naquele domingo motivaram a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo a proibir torcedores visitantes em clássicos no estado até o final do ano, medida anunciada no dia seguinte à morte.



A perícia não encontrou a bala que causou o ferimento fatal em Carvalho, que não tinha nenhuma relação com as torcidas organizadas que se enfrentaram em São Miguel Paulista, a cerca de 30 quilômetros do Pacaembu, onde as equipes jogaram.



Dias após o conflito, a polícia prendeu 27 membros de organizadas alvinegras, que ficaram detidos preventivamente. Eles foram soltos por um habeas corpus. Segundo o advogado Davi Gebara Neto, que representa os acusados, a defesa pede absolvição de todos.



No próximo domingo, Palmeiras e Corinthians duelam pela primeira vez desde a determinação de torcida única passou a valer. Apesar disso, o Palmeiras, mandante, identificou cerca de 30 corintianos que comprara ingressos para o jogo.