(Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
De aposta no início do ano passado a titular absoluto nesta temporada, o zagueiro Vitor Hugo cresceu rapidamente no Palmeiras. Está próximo dos 100 jogos (tem 93 até agora) com a camisa alviverde, tem contrato até 2020 e, assim como na última temporada, vê os outros defensores do grupo disputarem a vaga com ele.
O estilo extrovertido continua o mesmo. Sorridente em todos os assuntos, inclusive ao falar das broncas do técnico Cuca, Vitor tem como objetivo pessoal tornar a defesa palmeirense tão digna de destaque quanto o setor ofensivo – hoje, melhor do Brasileiro, com 30 gols marcados.
– Se conseguirmos diminuir os erros lá atrás e as coisas continuarem como estão lá na frente, tem tudo para dar certo – apostou, em entrevista ao GloboEsporte.com.
Com a lesão de Yerry Mina, que ficará fora até dois meses devido a um problema muscular, Vitor deve formar a dupla de zaga titular com o experiente Edu Dracena.
Conversas com Gabriel Jesus sobre possível transferência para a Europa, pressão sobre o time na liderança do Campeonato Brasileiro, avaliação sobre a equipe desfalcada durante a Olimpíada... Em bate-papo com a reportagem, reproduzido abaixo na íntegra, o xerife do Palmeiras abre o jogo sobre a situação do clube, dentro e fora de campo.
GloboEsporte.com: Você se vê em outro patamar em relação ao ano passado?
Vitor Hugo: Eu me vejo, sim. Amadureci muito como jogador. Principalmente em relação ao jeito de jogar, tratar o público, tudo. Tanto dentro quanto fora de campo.
E o Palmeiras, como um todo? Também cresceu?
– O time está cada dia melhor, mais entrosado e mais confiante, acreditando no nosso potencial e em tudo que o professor Cuca pede para a gente. As coisas estão acontecendo.
Como é trabalhar com o Cuca?
– Eu acho que é um grande treinador. Ele chegou e impôs o jeito que gosta de trabalhar, o que gosta que o time faça, a posse de bola, o ataque na bola parada... Ele ajudou muito. Graças a ele estamos nessa situação. Quando a cobrança é do sistema, é no coletivo. Quando é algo pessoal, ele não fica expondo. É interessante essa postura dele.
Já tomou muitas broncas dele?
– Já, claro. Mas é coisa nossa. Vamos nos ajustando para não acontecer de novo (risos)
Hoje o destaque do time é o ataque. Ainda falta algo para a defesa?
– Eu me cobro demais por perfeição. Ninguém é perfeito, mas eu busco sempre me aprimorar. Se conseguirmos diminuir os erros lá atrás e as coisas continuarem como estão lá na frente, tem tudo para dar certo.
Agora teve a lesão do Mina...
– Que dó que me deu. Não deu nem para zoar ele mais. Estava começando a pegar o ritmo, dar uma entrosada com o time. Vai fazer muita falta.
Vocês conquistaram a Copa do Brasil no ano passado. O Brasileiro exige uma postura diferente?
– É muito diferente. A Copa do Brasil é mata-mata, é um espírito diferente, outro tipo de campeonato. O Brasileiro premia mais a regularidade do time.
O time lida bem com o fato de estar entre os favoritos ao título?
– Procuramos nem ficar pensando e falando em título. Queremos viver o momento. Tem muitas rodadas pela frente. É manter o jeito que estamos jogando e dar alegria para a torcida.
Chega a faltar tempo para treinar, com tantos jogos?
– Não dá para descansar. Tivemos o mês de junho com muitos jogos. O Brasileiro é isso, é jogão atrás de jogão, só time grande. É bom para nos mantermos alerta.
Vitor Hugo Palmeiras (Foto: Cesar Greco / Ag. Palmeiras / Divulgação)
a Copa do Brasil não precisa secar adversário... Como funciona isso pra vocês no Brasileiro?
– A gente sempre seca. A pressão é natural por sermos líderes. Não temos de colocar isso dentro de campo. Lá é só jogar e vencer.
Quando será possível dizer quem são os verdadeiros candidatos ao título?
– Lá pela 20ª rodada dá para ter uma ideia. Mas acho que só faltando sete ou oito vamos ver quem vai brigar pelo título, pelo G-4 e pela zona de rebaixamento.
O time vinha tendo dificuldades fora de casa, mas venceu o Sport. Agora pega o Internacional. Muda muito a postura como visitante?
– Aquela vitória mostrou que somos capazes de fazer bons jogos fora de casa. Não só aqui no Allianz Parque. Esse jogo contra o Sport foi um exemplo.
O jogo contra o Inter é o último do Gabriel Jesus antes da Olimpíada. Como vocês lidam com ele em relação ao assédio da Europa?
– Conversamos, comentamos, mas brincando, na zoação mesmo. Temos de tentar evitar que ele fique pensando nessas coisas (risos). O moleque está ajudando demais. Temos de cuidar para ele continuar assim.
Qual foi o sentimento do grupo quando o Prass foi convocado?
– Foi uma alegria e um frio na barriga. Mesmo que o Jailson e o Vagner sejam muito bons, o Fernando é o Fernando. É nosso capitão, nosso líder dentro e fora de campo. Vai fazer uma falta muito grande. Mas é bom para ele como pessoa, vale o reconhecimento.
Quem será o líder nessa ausência?
– Agora vai ser dividido, compartilhado. Cada um tem de pegar um pedaço e chamar a responsabilidade. Não dá para dizer que o Fernando saiu, e agora o líder é o Zé (Roberto), por exemplo. Tem de ser todo mundo.
9429 visitas - Fonte: Globo Esporte
grupo do palmeiras que quiser entra chama 4497605176
a deveza do palmeiras não aguento preçao tem que ver isso
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