Basquete consolida trabalho de base e exporta talentos para ligas colegiais nos EUA

Ítalo foi um dos destaques do Palmeiras na LDB 2015



Integrante do seleto grupo de clubes formadores de atletas do basquete no país, o Palmeiras tem consolidado cada vez mais a excelência de seu trabalho de base em São Paulo. Após a conquista do título paulista na categoria Sub-19 em 2015, alguns jogadores do Verdão foram selecionados para jogar nos colleges americanos: Ítalo Cicotti e Cadu, que já tiveram passagens pela equipe profissional do Palmeiras, fazem parte desta safra de revelações.



Com apenas 20 anos e vasta experiência, Cadu se mostrou ansioso para atuar em território norte-americano e não escondeu o carinho pelo clube. “Todos os lugares que joguei tiveram importância para esta conquista, e o Palmeiras aparece como principal porque me abraçou e me deu a possibilidade de atuar no profissional. Tive toda a estrutura necessária para melhorar o basquete. Eu já vinha de uma sequência interessante com os trabalhos realizados pelo Ênio, pelo Betão e pelo Filé. Poder jogar nos EUA é um sonho realizado, mas não me dou por satisfeito por saber que ainda tenho muito a evoluir e conquistar lá fora”, agradeceu o pivô, que coleciona atuações pelo Verdão no NBB (Novo Basquete Brasil), na LDB (Liga de Desenvolvimento de Basquete) e no Paulista.



Já Ítalo teve seu maior destaque com a camisa palmeirense na LDB de 2015, quando figurou entre os principais alas da equipe. Prestes a completar 20 anos, o garoto reforçou as palavras do colega Cadu sobre a importância do Palmeiras em sua formação.



“O Palmeiras foi fundamental para a conquista desta bolsa nos EUA por fornecer toda estrutura e suporte de treinamento para eu conseguir melhorar meu jogo individual e coletivo. O clube também me deu oportunidade de treinar com o time adulto, viver a rotina deles e ganhar experiência dentro e fora de quadra. A comissão técnica é excelente e ajuda muito os atletas em tudo o que precisam.”



A base alviverde também exportou outros nomes para as ligas colegiais americanas, tais como Lázaro Rojas e Pedro, ambos com atuações pela equipe Sub-19. Fora do universo de base, a escola palmeirense eternizou nomes na história do basquete mundial com o “mão santa” Oscar Schmidt (revelado na década de 70 e campeão brasileiro pelo clube em 77) e Leandro Barbosa, o Leandrinho, vencedor da NBA pelo Golden State Warriors na temporada 2014/2015.



“Ficamos bem contentes com os resultados porque também fomos campeões do Paulista ano passado. Saber que eles terão continuidade nos EUA é bem gratificante já que não temos time adulto. É importante ver que os meninos estão saindo e conseguindo coisas boas lá fora”, exaltou Felipe Santana, o Filé, comandante da equipe Sub-19 e campeão com os garotos em 2015.



O treinador não deixou de lado o NBB e lembrou que muitos atletas que atuam no torneio nacional saíram das fileiras palmeirenses nos últimos anos. Tiagão, do Cearense, Wesley Sena, do Bauru, e Arthur Pecos, do Paulistano, são exemplos desta tradição. “O trabalho de base é por esse motivo. Claro que é importante ganhar campeonato, mas ver atletas nossos indo para colleges e para equipes adultas do NBB é gratificante por demais, e significa que nosso trabalho está sendo bem feito”, falou.