Vilaron: ausências de Gabriel Jesus e de Prass não explicam vitória do Galo

Comentarista afirma que Palmeiras tem opções para suprir a falta dos jogadores convocados para a seleção olímpica e elogia atuação do Atlético-MG fora de casa

Leandro Donizete comemora o gol do Atlético-MG



O Atlético-MG terminou com a invencibilidade do Palmeiras dentro de sua casa no Brasileiro deste ano. Mesmo fora de casa, o Galo fez 1 a 0 e entrou na briga por uma vaga no G-4. O Alviverde atuou sem o atacante Gabriel Jesus e o goleiro Fernando Prass, convocados para a seleção brasileira, para a disputa das Olimpíadas do Rio. Mas, para o comentarista Wagner Vilaron, as ausências não explicam a derrota dos paulistas e a boa atuação dos mineiros.



- Eu atribuí mais aos méritos do Atlético, a vitória, do que ao Palmeiras ter sentido falta do seu goleiro e do seu principal atacante. Não é que isso não tenha feito falta, é lógico que faz. Mas eu vi um Atlético bem organizado, tocando bem a bola, marcando muito bem o Palmeiras. O Palmeiras tem opções, tem o Róger Guedes, o Dudu, jogadores que podem fazer essa função - disse o comentarista.



No Atlético-MG, o atacante Pratto voltou a atuar, recuperado de lesão. Aos 26 minutos do segundo tempo, o argentino entrou na vaga de Fred. No entanto, para Wagner Vilaron, os dois centroavantes podem atuar juntos e dar mais uma opção ao técnico Marcelo Oliveira.



- Quando você tem Messi, Suárez e Neymar, você pode falar: "Essa é a formação". No caso do Atlético e da maioria dos clubes do Brasil, você pode falar que essa é uma das formações. É legal para o Marcelo, para qualquer treinador, você ter uma opção dessas. Mas não é para ser refém dela o tempo todo. Daqui a pouco, o Luan volta, o Carlos entra. São opções, jogadores com diferentes características, um não precisa entrar no lugar do outro.



O comentarista Roger Flores defendeu que, com opções, Marcelo Oliveira não deveria montar um time titular, e sim escalar o Atlético de acordo com o adversário.



- É difícil ter um 11 titular. O Atlético tem a possibilidade de ter 15. Aí decide de acordo com o adversário, se vai jogar fora ou em casa, se tem a necessidade de se expor para o jogo, se consegue se fechar e sair no contra-ataque (...) São alternativas, que treinador não gostaria de ter? Para que ele vai definir um time se ele tem 15 ou 16 jogadores que podem começar um jogo?



Na próxima rodada, o Atlético-MG terá pela frente o Santa Cruz, no sábado, no Independência. O Palmeiras encara o Botafogo, na segunda-feira, na Ilha do Governador.