Palmeiras calcula economia de quase R$ 1 milhão por mês com saída de três argentinos

Tobio (à esquerda) e Mouche foram emprestados de graça; já Cristaldo foi vendido



O Palmeiras pretendia vender Tobio, Mouche e Cristaldo, mas só conseguiu negociar o último deles em definitivo. De qualquer forma, a ausência do trio na folha de pagamento aliviou em quase R$ 1 milhão por mês o custo com o departamento de futebol. Os argentinos tinham o salário fixado em dólar e estavam entre os mais bem pagos do time.



Cristaldo e Mouche faturavam cerca de 100 mil dólares, cada. Isso equivalia a R$ 225 mil em 2014, quando chegaram por indicação de Ricardo Gareca. A alta da moeda estrangeira fez com que eles embolsassem quase R$ 400 mil mensais no começo deste ano. Hoje, significam R$ 320 mil.



Já Tobio acertou com o Palmeiras com salário um pouco menor, na casa dos 90 mil dólares, que representam R$ 290 mil mensais. “Conseguimos uma economia importante, ainda mais porque não eram atletas que estavam sendo decisivos dentro do elenco. Então, passaremos a gastar menos sem perda de qualidade”, avalia um dirigente.



Cristaldo foi vendido para o Cruz Azul, do México, por R$ 8,9 milhões. Desta maneira, garantiu um lucro de R$ 900 mil, já que havia sido adquirido por R$ 8 milhões. A mais valia ficará com o presidente Paulo Nobre, que assumiu os “direitos econômicos” do atacante como forma de abater a dívida superior a R$ 100 milhões que o Verdão tem com ele.



Já Tobio acabou emprestado para o Boca Juniors por uma temporada, de graça. O zagueiro esteve no gigante argentino nos últimos dez meses, também por empréstimo. Por fim, Mouche foi cedido de forma temporária para o Estrela Vermelha, também de graça.