Arqueira Sarah Nikitin enaltece experiência e torcida brasileira na Olimpíada

'Ouvir a torcida foi muito bom e ajudou muito', disse Sarah sobre disputar os Jogos Olímpicos no Brasil



A arqueira Sarah Nikitin escreveu mais uma página de sua carreira e da história do tiro com arco palmeirense e brasileiro ao participar dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Até então, apenas uma mulher da modalidade havia defendido o Brasil no evento, o que ocorreu na edição de Moscou, em 1980. Para a atleta do Palmeiras/Raycon, a torcida presente no Sambódromo do Rio de Janeiro foi um dos grandes motivos por fazer da Olimpíada um momento especial para ela.



De um modo geral, os arqueiros não estão acostumados a torcedores vibrando e gritando seus nomes durante as provas de tiro com arco, principalmente no Brasil. Sarah já conhece um pouco do carinho dos palmeirenses por meio das diversas mensagens de apoio que recebe. No entanto, o calor de uma Olimpíada em casa realmente foi único para a palestrina.



“Foi uma ótima sensação participar dos Jogos Olímpicos. Eu percebi que os torcedores pegaram superbem o ritmo da prova. Sentir o apoio da torcida foi incrível. Eu até achava que atrapalharia de alguma forma, mas no fim foi exatamente o contrário. Ouvir a torcida foi muito bom e ajudou muito. Eu adorei”, conta Sarah Nikitin, recordista e tricampeã brasileira e detentora de diversas conquistas internacionais.



Em sua primeira Olimpíada, Sarah terminou na nona colocação por equipes, ao lado das companheiras Ane Marcelle e Marina Canetta, e no 33º lugar no individual. Este foi o terceiro ciclo olímpico da palmeirense, que participou dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007, Guadalajara 2011 e Toronto 2015. Ela treina com a Seleção Brasileira desde 2011, ano em que chegou ao Verdão.