Paulo Nobre (à dir.) faz esclarecimentos ao lado do diretor Guilherme Pereira (Foto: Rodrigo Faber)
Paulo Nobre tem menos um motivo para se preocupar até o final de seu mandato no Palmeiras. Nesta terça-feira, o Verdão ganhou disputa judicial contra a WTorre sobre a propriedade das cadeiras da nova arena palmeirense. De acordo com a decisão, a construtora tem direito a comercializar apenas 10 mil lugares, o que era pleiteado pela diretoria do clube – a WTorre entendia que, por contrato, tinha propriedade dos 44 mil lugares do estádio.
– Pode parecer uma coisa simples, que não foi uma grande vitória. Caso a interpretação não fosse a do Palmeiras, fosse a da parceria, seria um desastre na vida da Sociedade Esportiva Palmeiras. As próximas três décadas do clube estariam comprometidas financeiramente. O Palmeiras tem na arena não só algo que pode ser explorado em dia de jogos. Da maneira que o Palmeiras combinou que seria a convivência, abrange vários outros campos que poderiam ser totalmente destruídos caso a vitória não acontecesse – afirmou Paulo Nobre, em entrevista coletiva nesta terça.
Para o presidente do Palmeiras, a vitória evitou um "desastre" para os próximos 30 anos do clube, período pelo qual o contrato com a construtora é válido. A arbitragem também discutia outros itens do contrato, mas a disputa pelas cadeiras era vista como o principal tema do duelo entre clube e WTorre.
– Quero deixar muito claro que não é a disputa de um jogo entre Palmeiras e WTorre. Era uma discussão do futuro dos próximos 30 anos do clube. Com a decisão de hoje (terça-feira), o Palmeiras vê salvaguardados seus direitos. Vê seus planos futuros podendo seguir em frente. E tudo que plantamos nos últimos quatro anos não tendo a possibilidade de sucumbir.
Ao GloboEsporte.com, a WTorre emitiu comunicado respeitando a decisão e defendendo o modelo de negócio na administração do estádio palmeirense:
"Apesar da decisão da câmara FGV de Conciliação e Arbitragem desfavorável à sua demanda, a WTorre reforça seu compromisso com este modelo de negócio vencedor e que tem sido referencia para clubes em todo o país. A companhia não interromperá nenhum projeto em relação à arena, e segue trabalhando firmemente para que ela continue entre as mais modernas e ativas do mundo."
Após a decisão, Paulo Nobre não quis detalhar o que pensa sobre a parceira com a WTorre e ressaltou que um possível fim da união poderia partir da própria construtora, se a mesma quisesse comercializar os direitos que possui sobre o estádio.
– Avaliar agora se foi mal redigido ou não, não é o caso. Poderia ser mais claro para não suscitar interpretações. Uma vez que surgiram, o Tribunal Arbitral já era previsto. Fico orgulhoso daqueles que defenderam o Palmeiras com unhas e dentes, dedicando seu tempo pessoal – diz Nobre.
A batalha nos bastidores vinha desde 2014, data da reinauguração do antigo estádio Palestre Italia (Foto: Marcos Ribolli)
3801 visitas - Fonte: Globo Esporte
parabens paulo nobre, por fazer do nosso querido verdao grande e defender nosso direito, vc sim e um grande presidente e volte logo na presidencia do nosso verdao.
Isso aí P. Nobre.... parabéns pela postura em favor de Palmeiras. Viva Palmeiras e bravo pela bom trabalho!
nada mais justo
Nada mais justo não vejo como esse acordo ser ganho pela WT
o palmeiras não iria fazer um acordo como esse nunca ainda mais na gestão de Paulo Nobre !!
Nada mais justo não vejo como esse acordo ser ganho pela WT
o palmeiras não iria fazer um acordo como esse nunca ainda mais na gestão de Paulo Nobre !!
parabéns Paulo nobre por defender e administrar tão bem nosso verdão
parabéns Paulo nobre por defender e administrar tão bem nosso verdão
parabéns Paulo nobre por defender e administrar tão bem nosso verdão