Cuca e Mattos em 2017? Nobre admite conversas, mas blinda planos

Presidente mantém mistério sobre continuidade de técnico e diretor e deixa anúncios a cargo de sucessor. Definição de novo mandatário será em novembro

Paulo Nobre (ao centro) conversa com o técnico Cuca e Alexandre Mattos (Foto: César Greco / Ag. Palmeiras)



O departamento de futebol do Palmeiras tem duas definições fundamentais a serem discutidas até o fim deste ano. Tanto o técnico Cuca quanto o diretor de futebol Alexandre Mattos tem contratos válidos até dezembro. Na reta final do seu mandado como presidente, Paulo Nobre faz mistério e deixa as decisões a cargo de seu sucessor.



Como ficou definido na última semana que Mauricio Galiotte, atual primeiro vice-presidente do Verdão, será candidato único na eleição presidencial, Nobre pode projetar 2017 com mais tranquilidade. O pleito será concretizado no dia 27 de novembro.



– Obviamente já está tendo um estudo para podermos planejar o ano de 2017. Isso é uma coisa interna, que sem dúvida vai passar pelo próximo presidente assim que ele estiver eleito. Será um governo de transição. Vai dar uma continuidade a esses últimos quatro anos. É uma gestão diferente, tem de passar por ele essas decisões – esclareceu.



Dos quatro vice-presidentes inscritos na chapa de Galiotte, três também fazem parte da comitiva de Nobre: Genaro Marino, Antonino Jesse Ribeiro e Victor Fruges. Sobre a própria continuidade em algum cargo, o atual mandatário, no cargo desde 2013, deixa a possibilidade no ar.



– Desde que eu comecei a militar na vida política do Palmeiras, em 1997, sempre estive 100% à disposição dos presidentes que passaram, para ajudar o clube da melhor maneira possível. Não é porque fui presidente por duas gestões que vou mudar o comportamento. Sempre que eu for chamado, estarei à disposição – resumiu.



A intenção da diretoria ao não comentar assuntos como a continuidade de Cuca e Mattos é manter o foco no principal objetivo da equipe neste ano: a conquista do Brasileirão. Internamente, há convicção de que a paz política no clube, sem disputas eleitorais, pode favorecer o ambiente rumo ao título.