O sonho de Bruno Henrique Lopes era semelhante ao de muitos: ser jogador de futebol. Mas não foi possível concretizar esse desejo. Só que o destino, por outro caminho, o colocou no mundo da bola. Sua marca, aliás, está eternizada na pele de muitos atletas. Afinal, ele é o tatuador oficial da "boleirada" no Palmeiras e no São Paulo . A pasta "fotos" do seu celular é a prova disso.
Bruno está no ramo há dois anos, mas há pelo menos um ele recebe pedidos de tatuagens dos jogadores. No São Paulo, os clientes já foram Breno, Centurión, Mena, Lyanco, Lucão, Buffarini e Chavez. No Palmeiras, Dudu e Tchê Tchê. A clientela ainda tem atletas da equipe de futebol feminino do Corinthians/Audax.
– Sou são-paulino. Eu falava que queria crescer e jogar no São Paulo. Agora, é legal poder tatuar os jogadores. Não é todo mundo que tem um contato assim com eles. Não consegui ser jogador, mas... Na hora (de fazer a tatuagem), dá até um pouco de medo, frio na barriga. Parece até que vou fazer a primeira tatuagem (risos) – disse Lopes, que além de receber camisas de presente dos atletas, é convidado para ir ao CT do São Paulo e aos jogos no Morumbi.
Bruno Lopes tem 25 anos e mora em São José dos Campos, interior de São Paulo. No estúdio de tatuagem onde trabalha, os atletas nunca estiveram. O tatuador faz todos os atendimentos na casa dos jogadores a pedido deles. Ele cobra o mesmo valor do estúdio: R$ 300 a sessão de duas horas. Em caso de tatuagens maiores, são necessárias mais de uma sessão. E o preço sobe de acordo com o tempo de demanda.
Tatuador é presenteado com uma camisa do Palmeiras pelo atacante Dudu (Foto: Arquivo pessoal)
– Os jogadores costumam fazer mais tatuagens religiosas, como Jesus, alguns santos e a cruz. Eles fazem principalmente nos braços. Nas pernas são poucos porque pode inchar. E como estão em campeonatos, treinando, é mais complicado. Geralmente, faço duas, três sessões em cada um. O Mena, que fechou o braço, foram quatro sessões – contou.
Entre as tatuagens que fez nos atletas, destaca as feitas nos atacantes Chávez, do São Paulo, e Dudu, do Palmeiras. O primeiro tatuou o rosto de Jesus no braço esquerdo, e o segundo fez na panturrilha direita o desenho de um garoto sentado em uma bola de futebol olhando para uma favela. Segundo ele, essas duas renderam muitos elogios entre os jogadores e as pessoas que acompanham seu trabalho.
À esquerda, tatuagem na panturrilha do atacante Dudu; à direita, arte no braço do atacante Chávez (Foto: Arquivo pessoal)
A força da internet
As redes sociais foram o meio utilizado por Bruno Lopes para chegar aos jogadores. Após fazer tatuagem em um comediante de stand-up e no apresentador Yudi, ele começou a mandar mensagens para jogadores. O zagueiro Breno foi o primeiro a se interessar. Começou a acompanhar o trabalho do tatuador e mandou mensagem para pedir um atendimento em casa.
– O Breno entrou em contato comigo pelas redes sociais, me passou o endereço pelo Whatsapp e fui lá. Levei todo o material necessário e fiz a tatuagem. Depois, ele me indicou para o Mena. Daí foi indo. Um vai passando para o outro. Até torcedores dos times agora têm me procurado. Eles veem onde os jogadores fazem e me procuram – afirmou.
Com essa propaganda boca a boca, Bruno Lopes espera atingir um alvo específico.
– O sonho seria tatuar o Neymar. Todo mundo tem vontade de tatuar ele – comentou.
Ao lado de Tchê Tchê, do Palmeiras (Foto: Arquivo pessoal)
29925 visitas - Fonte: GE
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