Pontos corridos não tem graça, o negócio é mata-mata. Mais emoção.
A tabela aparece pronta nos sites, os adversários estão a postos e em duelos duplos já sabemos que o ano será longo. Jogadores cairão no campo, o departamento médico terá o exaustivo trabalho de recuperar combatentes e lutaremos firmemente contra a janela de transferência em mesas de bar, posts no Facebook e 140 caracteres. Durante meses de dedicação emocional, sempre será tarde demais para desistir. Matar ou deixar correr?
Correr só se for dentro de campo, a caminho do gol.
Cresci viciada em mata-mata, já que a parte consciente da minha infância não me traz recordações anteriores do campeonato que teve pouco padrão ao longo de suas edições. Para mim, o Brasileiro sempre foi uma competição para sofrer a longo prazo, todos os anos, entre a esquizofrenia de amar ou odiar o futebol, vivendo em polos distintos de humor ao decorrer das semanas. Sobe e desce, ganha e perde. Empata. Soma. Zona, G4, liderança. Não se tem sossego. A emoção é dividida em pequenos (e inacabáveis) fragmentos.
Fizemos de todas as partidas jogos de ida, sem pensar na volta. Foram finais. Daquelas eliminatórias com direito a terços, camisas da sorte, meiões brancos e gols impossíveis do Cleiton Xavier (não posso deixar de citar).
Não era um campeonato normal de pontos corridos como nos anos interiores. Era matar ou morrer, rodada após rodada, com times na cola, cheirinho e a própria desconfiança de anos de sofrimento e desprezo aos pontos corridos.
Dentro da disputa que se mantém mutável ao longo dos anos, lá estávamos nós criando a nossa própria fórmula, com lançamentos das mãos de Moisés para abrir a defesa, jogadas inesperadas e santificadas de Gabriel Jesus e a alma de um discípulo palmeirense que há um ano batia no peito para dizer que o clube era gigante, mas nem imaginava que gigante mesmo seria o seu tamanho para tirar a bola de dentro do gol. Porque não tem jeito, o Palmeiras foi feito para o mata-mata.
Palmeiras 0 x 0 Zé Roberto
5628 visitas - Fonte: ESPN FC
Emocionante sera nosso dia de amanha ja estou com o coracao a mil soltar um grito de e campeao depois de 22 anos sera inesquecivel, ver essa catastrofica megalope pintada de verde e branco.Avant Palestra !!!!! Te amoooo Palmeiras, nem melhor nem pior simplesmente Palmeiras!
Bora meu verdão!!!
Muito emocionante esse documentário. ....
num jogo que vai decidir o titulo de campeão deveria tocar o hino brasileiro e hino palmeiras ,seria muito emocionante
Palmeiras amor da minha vida