Cuca Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
Assim como milhares de brasileiros, o técnico Cuca também achou sua maneira de apoiar a Chapecoense após a tragédia no voo que transportava a equipe à Colômbia para a final da Copa Sul-Americana. O comandante do Palmeiras virou sócio do clube catarinense.
Amigo de Caio Júnior, treinador da Chape que também morreu no desastre da última terça-feira, Cuca projetou um futuro promissor para o clube e disse que o foco, no momento, deve ser passar força aos familiares das vítimas.
– Eu sinto que a Chapecoense vai ser mais forte do que era. Não me preocupa a Chapecoense, ela vai ter ajuda. Tinha 9 mil sócios, hoje está com 38. Até eu virei sócio. Muitos ajudaram e vão ajudar, ela vai se levantar mais ainda. O mais difícil são as famílias dos jogadores. Eu estava com os filhos do Caio (Júnior), a esposa, a mãe. É difícil se reerguerem. Nisso que temos nos apegar. É o que conversamos com os jogadores aqui, para passar uma força para eles – disse, em entrevista coletiva nesta terça-feira, na Academia de Futebol.
Cuca também foi somente elogios à atitude solidária de Levir Culpi. Demitido pelo Fluminense no início do mês passado, o técnico se ofereceu para dirigir a Chapecoense de graça na próxima temporada.
– A gente não espera coisa diferente, (o Levir) tem um carisma enorme, um coração maior ainda. Eu estava com ele no velório do Caio Júnior, conversamos bastante, nossas famílias são amigas. É um cara maravilhoso, essa atitude que ele está tendo demonstra o tipo de pessoa que ele é – afirmou.
Em seus últimos dias de trabalho pelo Palmeiras, Cuca se despede do clube pelo qual foi campeão brasileiro no próximo domingo, às 17h (horário de Brasília), contra o Vitória, no Barradão. A partida pouco vale para o Verdão, mas definirá o destino do time baiano, que ainda corre risco de rebaixamento.
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