Tchê Tchê no Prêmio Bola de Prata (Foto: Diego Ribeiro)
De um jogador praticamente desconhecido, Tchê Tchê se transformou em uma das principais peças do Palmeiras na campanha do título brasileiro. No melhor momento da carreira, o meio-campista, de 24 anos, ainda custa a acreditar no sucesso que obteve nos últimos meses.
– Às vezes, vou deitar e não acredito, ainda mais vivendo essa fase maravilhosa. Não só eu, mas o Palmeiras também, a equipe. Fico muito contente. A ficha ainda não caiu. Só depois de um tempo vou ter a dimensão do que é ser campeão brasileiro, principalmente pelo jejum que o Palmeiras vivia – afirmou, durante o prêmio Bola de Prata Placar/ESPN.
Destaque do Audax no Campeonato Paulista, Tchê Tchê passou a ser procurado por vários clubes, mas optou pelo Palmeiras depois de uma conversa com o técnico Cuca por telefone. Na ocasião, o nome do jogador também era especulado no arquirrival Corinthians. O destino, porém, foi a Academia de Futebol.
– A ligação do Cuca foi muito importante. Ele e os companheiros me abraçaram, me senti em casa. A torcida também. Foi algo maravilhoso o que eles fizeram – acrescentou.
Na próxima temporada, contudo, Cuca não estará no banco de reservas. O treinador decidiu dar um tempo na carreira para cuidar de assuntos particulares. O Palmeiras será comandado por Eduardo Baptista, que estava na Ponte Preta. A meta palmeirense agora é buscar o segundo título da Libertadores.
– A comissão conhece os jogadores pela campanha que fizemos. Vai ser o início de um novo trabalho, mas eles vão saber como levar a nossa equipe da melhor maneira. Espero que a Libertadores seja boa como foi o Brasileiro.
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