Bola de Prata, Tchê Tchê conta por que preferiu Palmeiras a Corinthians ou Santos

Vencedor da Bola de Prata de melhor volante, ao lado do flamenguista William Arão, o palmeirense Tchê Tchê abriu um largo sorriso ao posar com seu prêmio, o primeiro desse peso em sua carreira. Questionado nesta segunda-feira sobre o que estava se passando em sua cabeça no momento, o meio-campista respondeu com muito bom-humor.



"Na verdade na minha cabeça não passa nada (risos)", brincou o palestrino, que tem fama de "avoado" entre os companheiros de equipe.



"Muitas vezes eu deito de noite e nem acredito que estou vivendo essa fase maravilhosa, não só eu como o Palmeiras. Fico muito contente. A ficha ainda não caiu. Acho que só daqui a um tempo eu vou ter a noção exata do que esse título representa, ainda mais pelo jejum que o Palmeiras vivia em Brasileiros", afirmou.



Para ter Tchê Tchê, que só não participou de um jogo na campanha do título brasileiro, o Palmeiras teve que vencer a concorrência dos rivais Corinthians e Santos. O próprio volante admitiu, porém, que o contato do técnico Cuca foi decisivo para ele escolher o Palestra Itália.



"Tive sim algumas outras propostas (além do Palmeiras), mas a ligação pessoal que recebi do Cuca foi uma coisa muito importante (para optar pelo Palmeiras)", revelou o atleta, que disse que superou o nervosismo inicial de defender a camisa alviverde com o apoio dos companheiros e da torcida.



"O Cuca e meus companheiros me abraçaram de uma maneira que logo me senti em casa. Foi maravilhoso o que essa torcida maravilhosa fez por mim e por toda a equipe", discursou.



Segundo Tchê Tchê, aliás, o título palmeirense não serve como resposta às críticas, mas sim como confirmação de um bom trabalho do técnico Cuca com o elenco palestrino.



"Claro que pode, de uma maneira ou outra, o título ser encarado como uma resposta, mas não foi nossa intenção responder a ningué. O que a gente fez foi abraçar a ideia do Cuca, que era ser campeão", salientou.



"Quando o Palmeiras estava em fase ruim, ele disse que seríamos campeões, e não foi arrogância. Aquilo foi confiança no trabalho dele e dos jogadores, e por isso a gente conseguiu fazer essa campanha", completou.