Grupo de 13 títulos, inferno logístico ou babas: o que brasileiros podem pegar na Libertadores

Libertadores terá 8 brasileiros em ação em 2017



Agora é oficial: está definido o ranking da Conmebol, que deve servir para definir os potes do sorteio da Libertadores. Os grupos e os cruzamentos da primeira fase serão conhecidos já na noite desta quarta-feira, em cerimônia na sede da Conmebol. De qualquer forma, já dá para desenhar o que pode e o que não pode acontecer com cada time na competição. E o ESPN.com.br traça o que poderia ser o caminha mais fácil ou o mais difícil para cada brasileiro.



Dentre os time do país, Atlético-MG, Grêmio e Santos se deram melhor e conseguiram se colocar como cabeças de chave. Palmeiras, no pote 2, Flamengo, no pote 3, e Chapecoense, no pote 4, são os que têm mais chances de enfrentar grupos complicados. Na fase prévia, Atlético-PR e Botafogo não conseguiram bom posicionamento e podem ter dificuldades logo de cara.



Até porque a Libertadores de 2017 conta com uma situação curiosa, com vários times tradicionais vindo da fase prévia, como Olimpia (PAR), Colo-Colo (CHI), Milionários (COL), Junior Barranquilla (COL) e até o atual vice-campeão Independiente del Valle (EQU).



Lembrando que o sorteio só tem uma trava, que impede que times do mesmo país caiam no mesmo grupo. Isso só não vale para quem vier da fase prévia - até pela impossibilidade de definir a nacionalidade da equipe classificada.



Até porque a Libertadores de 2017 conta com uma situação curiosa, com vários times tradicionais vindo da fase prévia, como Olimpia (PAR), Colo-Colo (CHI), Milionários (COL), Junior Barranquilla (COL) e até o atual vice-campeão Independiente del Valle (EQU).



Lembrando que o sorteio só tem uma trava, que impede que times do mesmo país caiam no mesmo grupo. Isso só não vale para quem vier da fase prévia - até pela impossibilidade de definir a nacionalidade da equipe classificada.



Veja abaixo o que poderia ser o caminho dos pesadelos e também o dos sonhos para cada brasileiro.





Atlético-MG, Grêmio e Santos



Como cabeças de chave, os três clubes enfrentam situações idênticas na competição.



O pior do cenário para eles seria enfrentar uma combinação Argentina-Colômbia nos potes 2 e 3 e ainda pegar um time da fase prévia que venha de um confronto forte. O maior pesadelo talvez seja ter pela frente Estudiantes (ARG) e Independiente Medellín (COL). Também não parece nada bom enfrentar Santa Fé (COL) e Lanús (ARG).



Com a situação da fase prévia que já foi citada, essa complicadíssima chave ainda poderia ser composta por times como Atlético-PR, Botafogo, Olimpia (PAR), Colo-Colo (CHI), Milionários (COL), Junior Barranquilla (COL) e até o atual vice-campeão Independiente del Valle (EQU).



Mas também há o cenário dos sonhos. O grupo pode acabar sendo formado, por exemplo, por Sporting Cristal (PER), Zamora (VEN) e Sport Boys (BOL).



Ainda há um cenário péssimo em termos de logística, com viagens mais longas e diante de times de altitude. Nesse caso, poderia acontecer uma chave com Emelec (EQU), Jorge Wilstermann (BOL) e equipes como The Strongest (BOL), El Nacional (EQU), Del Valle (EQU) ou Universitario Sucre (BOL).



Palmeiras



Como está no pote 2, o Palmeiras certamente terá um rival forte ou ao menos de tradição em seu grupo. Assim como os cabeças de chave, o pior cenário seria com uma combinação Argentina-Colômbia na chave. O time alviverde poderia, por exemplo, cair com o atual campeão Atlético Nacional (COL) e também com o Lanús (ARG). Ou com River Plate (ARG) ou San Lorenzo (ARG) e Independiente Medellín (COL).



Com a situação da fase prévia que já foi citada, essa complicadíssima chave ainda poderia ser composta por times como Atlético-PR, Botafogo, Olimpia (PAR), Colo-Colo (CHI), Milionários (COL), Junior Barranquilla (COL) e até o atual vice-campeão Independiente del Valle (EQU).



O caminho menos complicado para o Palmeiras talvez seja cair em um grupo de um time uruguaio cabeça de chave - precisa torcer para ser rival de Nacional ou Peñarol. No cenário dos sonhos, o time alviverde ainda duelaria, por exemplo, com Zamora (VEN) e Sport Boys (BOL).



Em termos logísticos, o pior cenário seria com o Atlético Nacional de cabeça de chave - a viagem para a Colômbia é a maior possível do pote 1. E com times como Emelec (EQU), Jorge Wilstermann (BOL) do pote 3 e equipes como The Strongest (BOL), El Nacional (EQU), Del Valle (EQU) ou Universitario Sucre (BOL) vindas da fase prévia.



Flamengo



Uma vez campeão da Libertadores, o Flamengo é o brasileiro que pode cair no grupo com mais títulos. Para isso, teria que ser pareado com Peñarol (5 taças), Estudiantes (4) e Olimpia (3) - os paraguaios estão na fase prévia e ainda precisam confirmar vaga nos grupos.



O cenário mais difícil, porém, talvez seja outro, também passando por uma combinação Argentina-Colômbia. No caso flamenguista, isso poderia acontecer com o pareamento entre Atlético Nacional (COL) e Estudiantes (ARG) ou entre River Plate (ARG) ou San Lorenzo (ARG) e Santa Fé (COL).



Tudo isso ainda completando com um time forte da fase prévia.



Assim como o Palmeiras, o cenário mais fácil também passa por um time uruguaio (Nacional ou o próprio Peñarol) como cabeça de chave. No caso do Flamengo, o grupo mais tranquilo poderia ser completado por Sporting Cristal (PER) e Zulia (VEN).



Em termos logísticos, o pior grupo teria Emelec (EQU) vindo do pote 2, Melgar (PER) ou Jorge Wilstermann (BOL) do 3 e um time como The Strongest (BOL), El Nacional (EQU), Del Valle (EQU) ou Universitario Sucre (BOL) vindas da fase prévia.



Chapecoense



A Chapecoense está no pote 4, mas, curiosamente, parece ter um pouco menos de chance que o Flamengo de uma chave extramamente difícil. Isso justamente por poder fugir das equipes que virão da fase prévia - e, consequentemente, dividirão o pote com o time catarinense.



O pior cenário talvez passe por um paraguaio (Libertad ou Guaraní) ou pela Universidad Católica (CHI) vindo do pote 2. E com a combinação Argentina-Colômbia dos potes 1 e 3, com o pareamento Atlético Nacional (COL)-Lanús (ARG) ou River Plate/San Lorenzo (ARG)-Independiente Medellín (COL).



No caso da Chape, um grupo mais fácil também passaria por um uruguaio como cabeça de chave (Nacional ou Peñarol), Sporting Cristal (PER) e Zamora (VEN).



Em termos logísticos, o pior seria pegar a longa viagem até Medellín para enfrentar o Nacional e ainda combiná-la com as viagem e a altitude para pegar Emelec (EQU) e Melgar (PER) ou Jorge Wilstermann (BOL)



Atlético-PR e Botafogo



Atlético-PR e Botafogo não terão vida fácil na fase prévia. Nenhum dos dois será cabeça de chave nem para o sorteio destes jogos. Com isso, podem enfrentar times fortes como Olimpia (PAR), Colo-Colo (CHI), Junior Barranquilla (COL) e Milionários (COL). Ou ainda podem enfrentar a altitude do The Strongest (BOL) e do El Nacional (EQU).



Isso sem falar que serão dois duelos eliminatórios antes da fase de grupos. Logo, os brasileiros podem ter que passar por duas destas equipes.



Para início, o rival menos complicado, ao menos no papel, parece ser o Unión Española, um time menos tradicional do Chile e sem grandes desafios logísticos.



Veja como devem ficar os potes: