Na teoria, Eduardo chega muito bem ao Palmeiras

Primeiro filho de treinador do clube a dirigir o elenco como o pai, Eduardo mostrou na primeira entrevista que não tem só DNA e QI para assumir o campeão brasileiro que ele afirmou duas vezes em 40 minutos que tem ''certeza'' de que será mais vezes campeão em 2017.



Também do SP-17. Como a Libertadores só se define em novembro, o Paulistão este ano, se não é prioridade para todos, também não é estorvo para alguns. O Palmeiras vai querer o que não é dele desde 2008.



E pode ser pelo grupo rico em qualidade e quantidade. Desafio maior para Eduardo gerir elenco e egos. Algo que nem ele sabe se conseguirá. Mas se for ajudado como o do ano passado foi leal a Cuca e não às cornetas midiáticas do apocalipse, pode dar jogo.



Muito legal ele e Cuca terem trocado ideias e conceitos. Medida salutar e infelizmente rara. Como o novo treinador ter assistido a todos os 38 jogos palmeirenses no BR. E pelo ângulo aberto da comissão técnica. Para poder ver melhor o que vai herdar. O que ele confessou estar acertado desde o começo do mês passado que seria dele.



Eduardo promete agregar mais jogo trabalhado, apoiado. Com o mesmo ímpeto de atacar rivais e espaços de Cuca. A mesma transição rápida. Mas com ainda mais qualidade. E o entrosamento herdado.



O time deve variar taticamente como o de Cuca. Começa em um 4-1-4-1, pode atacar no 4-3-3, e se portar também no 4-2-3-1. Ele gosta de versatilidade coletiva e individual. E tem gente para fazer isso.



Vai propor o jogo no mais das vezes. E pelo que propôs para papo inicial, o Palmeiras recomeça muito bem.