Análise: estreia de Eduardo Baptista tem testes e Palmeiras no 4-1-4-1

22/1/2017 08:22

Análise: estreia de Eduardo Baptista tem testes e Palmeiras no 4-1-4-1

Empate com a Chapecoense, em primeiro amistoso do ano, mostra virtudes e o que ainda precisa ser ajustado no time campeão brasileiro para a temporada 2017

Análise: estreia de Eduardo Baptista tem testes e Palmeiras no 4-1-4-1

Novo esquema tem uma linha de quatro, um volante, outra linha de quatro e um centroavante (Foto: Felipe Zito)



O amistoso do Palmeiras contra a Chapecoense, que terminou empatado por 2 a 2, mostrou um pouco do que o torcedor poderá ver do time de Eduardo Baptista em campo nesta temporada. Na primeira apresentação da equipe depois da conquista do título do Campeonato Brasileiro, o Verdão começa a consolidar algumas mudanças importantes.



O 4-3-3 da era Cuca, que ganhava variação com a escalação de um volante mais de marcação ou com a presença de um armador mais ofensivo, ficou para o passado. A ideia agora é formar duas linhas de quatro bem compactas, com um volante mais de marcação à frente da defesa e um atacante como referência.



Na parte defensiva, ainda sem a dupla de zaga titular por causa de questões físicas e sem Zé Roberto, que teve uma indisposição gástrica antes da viagem, o Verdão viu seu sistema de marcação ganhar o reforço experiente de Felipe Melo. Além da experiência e do espírito de liderança dentro de campo, a equipe ganhou opção de qualidade na saída de bola.



O que mais chamou a atenção, porém, foi a linha de meio de campo. Com um posicionamento bem definido, o Verdão ganhou em velocidade pelas pontas – Róger Guedes pela direita e Dudu pela esquerda – e boa qualidade de passe pelo meio, com Tchê Tchê e Raphael Veiga. Quando estiverem recuperados, Moisés e Alejandro Guerra serão outras opções para o setor.



Com o novo esquema, Dudu volta a jogar aberto, mas com liberdade de "flutuar" e se aproximar do ataque. O protagonista da primeira etapa – quando a equipe titular esteve em campo – foi Tchê Tchê, com controle de boa pelo meio e liberdade para avançar e ajudar na marcação.



– Tudo muito novo. É um esquema diferente em relação ao do ano passado. Tem de continuar trabalhando para comprarmos a ideia dele e ir bem também neste ano – avaliou Dudu.



– Procuro me adequar ao que o professor pede. Foi assim com o Cuca e agora é assim com o Eduardo. Acho que consigo sair bastante de trás, quando os jogadores lançam em profundidade tenho uma boa velocidade. Facilita para todos, não só para mim. É início de trabalho, procuramos nos adequar da melhor maneira. Tem muita coisa para acontecer ainda – completou Tchê Tchê.



Ideia treinada durante a semana na Academia de Futebol, a marcação intensa e avançada, iniciando no campo de ataque, foi colocada em teste diante da Chapecoense. O ritmo palmeirense, porém, diminuiu durante o primeiro tempo e acabou provocando uma maior fragilidade no combate defensivo pelas laterais.



Róger Guedes, que apareceu em boas triangulações com Jean e Tchê Tchê no ataque, teve também de ajudar a marcação. Após uma sequência de faltas, acabou advertido com cartão amarelo nos minutos finais da primeira etapa.



O que também deve receber atenção especial de Eduardo Baptista na próxima semana são as bolas paradas. Foi assim que a Chape levou mais perigo e, com Douglas Grolli e Amaral, conseguiu virar o marcador na Arena Condá. Desatenção e erro de posicionamento devem estar na primeira lição de casa do Palmeiras em 2017.



Além de Tchê Tchê e Raphael Veiga na primeira etapa, o Verdão voltou para São Paulo com outros destaques positivos. Keno e Vitinho comandaram as principais jogadas ofensivas do time de Eduardo Baptista. O atacante chegou a deixar Erik na cara do gol pouco antes de o meia revelado na base palmeirense marcar em um belo chute de fora da área.



Para o amistoso contra a Ponte Preta, marcado para o próximo domingo, na arena palmeirense, Eduardo Baptista tem a expectativa de contar com reforços. Yerry Mina, Zé Roberto, Alejandro Borja, Moisés, Michel Bastos, Willian, Lucas Barrios e Rafael Marques dependem de evolução durante a semana para entrar em campo. Com um elenco numeroso, o treinador garante que não há vaga cativa.



– É um início de trabalho e estamos observando todo mundo. O Alecsandro não é o definitivo. O Jean não é o definitivo. Não tem jogador definitivo. É um grupo muito forte e temos tempo para tomar essas decisões – avaliou Baptista.


11046 visitas - Fonte: Globo Esporte

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Antes da chegada do Mina, era fato 80% das bolas cruzadas na area era perigo d gol.... ontem com Antonio Carlos e Thiago Martins voltou a acontecer.... na Ausencia do Mina ou do V Hugo, Dracena é a opção.

O nosso técnico tá inventando muito esse 4-1-4-1, joga no mesmo esquema do Cuca com Felipe Melo no lugar do Thiago Santos fora de casa e em casa tira o Felipe Melo e põe o Guerra ou Veiga, aos poucos quero ver o Michel Bastos na ponta e nao no meio como ele tem treinado, outra coisa o Prass tem que melhorar muito no momento o Jailson está em melhor forma.

só espera-se q a bola chegue até o atacante.

ontem no primeiro tem foi um time forte na marcação e sem muita criação, já no segundo tempo foi um time muito criativo porém fraquíssimo na marcação, foi bem interessante porém ainda é cedo para tirar conclusões precipitadas, faltou muita gente, acredito que o interessante seria manter as principais peças como: Prass, Jean, a zaga, Zé, Felipe, tchê tchê, Moisés, Dudu, keno ou Wilian bigode, aí sim ver como rende e no segundo tempo ir mudando aos poucos, para mim deveria ter começado cedo estes amistosos pelo menos uns 5 amistosos ajudaria muito.

os caras pensam tanto em borja que erram até na matéria kkkkk

kkkkk acho que é o Guerra não,,,,

Acho que este jogo não pode ser considerado um bom teste pela situação emocional, porém:
a) precisamos de um lateral esquerdo com saúde e marcador, Egídio o pior de todos ontem na minha opinião é o Zé com mais de 40 anos não dá
b) Em que pese a zaga reserva todos os cruzamentos na área era risco de gol, lembrou o início do ano passado com o Marcelo Oliveira
c) Vamos ter que esperar pelo menos 12 jogos oficiais para ter uma opinião sobre o técnico e o novo esquema

Estou preocupado: onde vamos colocar tantos craques? Tem 16 excelentes jogadores e outros 10 de muito bom nível. Cheirinho de Porco Bi-Mundial (Em cima do City, de preferência)

com certeza, ainda não temos um time na cabeça, acho estranho mudar o esquema e manter Roger Guedes..ou seja, onde entram Moisés, Guerra e Michel Bastos ? com relação aos atacantes estamos sim deficientes, um velho,,o outro barreado e um regular ...

repito o mais fraco que foi contratado esse ano foi o técnico

Falta um centroavante aniquilador q será o borja e do resto o técnico tem o melhor time do Brasil na mão pra ganhar a libertadores e o mundial

Se fala tanto em Borja que até o jornalista ta perdido kkkkkk

nao seria Miguel Borja? Alejandro Guerra e outro rsrs

me descupa sou palmeirense e como sou mais e esse time que jogou um jogo horrível onde com a chapecoense que seremos campeão tem que melhorar muito vai palmeiras do meu coração e minha opinião blz

tem que vir um centroavante de peso

Alejandro borja? Eu creio que essa semana ele será anunciado kkjjkk

borja?? kkkk

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