Eduardo identifica erros na vitória do Palmeiras e diz que não busca reforços

Técnico afirma que desempenho foi próximo do esperado, mas acha que time tem de manter a postura do início ao fim. Ele não vê necessidade em novo atacante

Eduardo Baptista vence na estreia oficial pelo Verdão (Foto: Ale Cabral/Estadão Conteúdo)



Apesar da satisfação pela vitória do Palmeiras por 1 a 0 diante do Botafogo-SP (melhores momentos acima) neste domingo, em São Paulo, Eduardo Baptista identificou falhas na equipe na estreia do Campeonato Paulista – o primeiro jogo oficial do treinador. Com tranquilidade, ele espera corrigir os erros.



– Os primeiros 35 minutos foram próximos do que a gente pensa, com variação, velocidade, com diagonal, levando a bola de um lado para o outro, finalizando. Depois foi caindo, começamos a errar, é natural. Importante vencer, mas temos de melhorar. Depois dos 15 minutos do segundo tempo,poderíamos ter ficado mais com a bola. Foi perigoso, temos de ajustar. Foi um jogo difícil. O Botafogo dificultou – disse o treinador.



– Precisamos ser do início ao fim a mesma equipe, com mesma velocidade, mesma intensidade – completou.



Após um primeiro tempo bem disputado, Baptista voltou do intervalo com duas mudanças: tirou Raphael Veiga e colocou Michel Bastos, e apostou na entrada de Alecsandro na vaga de Willian. O gol saiu logo no início do segundo tempo, em chute de longe de Tchê Tchê.



– Estava sentindo falta de um homem de área, estava difícil entrar por dentro. Botei Michel para fazer a diagonal e botar a bola lá dentro. Ele cruzou algumas, mas não aproveitamos. Estamos procurando um nove dentro da nossa equipe – explicou o treinador.



Sobre uma possível busca por mais um centroavante no mercado, que seria Miguel Borja, do Atlético Nacional, da Colômbia, o técnico diz que não vê necessidade numa contratação.



– Não vejo necessidade de contratar, estou satisfeito com elenco e com os atacantes que temos. A bola vai entrar e a confiança vai voltar aos pouquinhos – projetou.



Confira mais trechos da coletiva:



VITÓRIA NA ESTREIA

– Um jogo muito difícil. O Botafogo, com méritos, dificultou as coisas. Primeiros 30 minutos muito bons, no segundo tempo voltamos um pouco melhores, bateu desgaste, nos desorganizamos, mas conseguimos o resultado. Importante corrigir os erros com vitória. Está dentro do que a gente esperava. Fizemos um primeiro tempo bom, no finalzinho ficamos uns 10 minutos defendendo bola parada. Voltamos do primeiro tempo bem, e depois baixamos. Precisamos ser do início ao fim a mesma equipe, com mesma velocidade, mesma intensidade.



TCHÊ TCHÊ

– Ele tem uma qualidade técnica muito boa, um poder de finalização grande, enxerga os espaços. A gente propôs ele jogar mais perto do gol, às vezes ele chega e serve, mas a gente pede para chutar. Tivemos situações assim, tem hora que tem que ser mais fominha e finalizar, e isso aconteceu. Ele pode nos ajudar na finalização das jogadas. Esperamos mais gols.



FELIPE MELO

– Quando chegou, todo mundo disse que seria expulso. Não vi nenhum árbitro falar com o Felipe ainda. É imposição, não vi ser desleal, ele tem liderança, fala com nossa equipe. Não vejo como pode atrapalhar. Fez bela partida, cansou, entrada do Thiago (Santos) deu equilíbrio. É leal e viril. Um líder nato.



DUDU

– Dudu tem qualidade técnica grande, arma pelo lado e vem por dentro, fica um pouco longe do gol. Chegamos com Roger, Tchê Tchê, Veiga. Ele tem a bola. A gente cobra que quando a bola estiver do outro lado, ele chegue. Adversário nos dificultou. Com mais espaço, ele vai usar essa velocidade. Precisando jogar, preciso dele botando os colegas na cara do gol. Buscar equilíbrio.



PRASS

– Boa partida, defesas importantes e orientando a equipe, é um líder. Neste início de trabalho, é importante ter um cara desse. É difícil fazer gol nele. E tem a liderança que exerce no grupo.

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