A vitória por 2 a 0 sobre o São Bernardo, nesta quinta-feira, não foi construída pelo Palmeiras com facilidade. No primeiro tempo, teve cobrança de torcida organizada e muito chutão. Na volta para o segundo tempo, no entanto, a equipe diminuiu as ligações diretas e cresceu de produção.
– Tivemos um primeiro tempo razoável, conseguimos chegar pelos lados, articular, e ter algumas chances boas de gol, mas estávamos um pouco ansiosos. Alongamos muito a bola – reconheceu o técnico Eduardo Baptista, que disse ter pedido aos atletas no intervalo para o time pôr a bola no chão.
– Pedimos para tentar jogar, para os dois zagueiros chegaram mais atrás. Toda vez que chegamos pelo chão estouramos no gol do adversário. Pedimos também mais compactação, quando o São Bernardo tinha a posse, porque não estávamos conseguindo a segunda bola.
De fato, o Palmeiras voltou trocando mais passes. A melhora definitiva, porém, aconteceu com as entradas de Raphael Veiga na vaga do venezuelano Alejandro Guerra e de Michel Bastos no lugar de Róger Guedes. O meia ajudou a melhorar a saída de bola, e o ponta foi incisivo nas jogadas pelo lado direito.
– Tivemos 60% de posse entre meio-campo e campo adversário. Conseguimos ter uma posse ofensiva, com passagens dos laterais. Duas jogadas laterais resultaram em gols. Os meninos entraram bem. Precisávamos da bola no chão, o Veiga fez muito bem. O Michel dá opção de profundidade, mas pode jogar com o pé invertido também – elogiou Eduardo, que gastou a última alteração ao substituir Moisés por Keno.
– O Keno era para a jogada de velocidade. Quando fizemos o gol, sabia que teríamos oportunidade no contra-ataque. É bom quando você faz as substituições, e os meninos entram bem. Isso nos deixa bem satisfeitos.
8742 visitas - Fonte: Globoesporte
Tem que que tocar a bola,sair jogando com qualidade, por isso tem os treinamentos. não ficar rifando a bola, isso nem no futebol amador é aceito.
#voltajailson
Isso mesmo tem que dar uma dura no goleiro e no Vitor Hugo, chega de chutão bola perdida.