EXCLUSIVO: Aos 25 anos, ex-palmeirense se despede dos gramados em jogo beneficente

Roger Vilamar, que esteve no Verdão de 2009 a 2012, foi prestigiado com a presença de companheiros do clube

O sábado foi de muita festa, futebol e despedida para Roger Vilamar. O agora ex-jogador, que atuou no Palmeiras entre 2009 e 2012, pendurou as chuteiras aos 25 anos em um jogo beneficente, em Mogi das Cruzes.



Apesar de ainda ser jovem, ele revelou o motivo que o levou a escolher encerrar a carreira tão cedo.



- Eu comecei a observar minha esposa, meus filhos e vi que de certa maneira o futebol estava me distanciando da minha casa. Eu trabalho muito em cima de princípios e valores e percebi que minha casa estava sendo exposta, e quando eu tive a oportunidade de ir para Dubai pesou pra mim em ficar longe dos filhos, aí sentei com minha esposa e decidi parar - contou.



O meiocampista, que também teve passagens por Portuguesa e Santos, fez muitas amizades ao longo da carreira. Os atuais jogadores do Palmeiras, Wendel e Miguel, foram prestigiar de perto o amigo para desejar boa sorte na nova caminhada. Os atuais atletas do Verdão só não participaram da partida porque já estão se preparando para a sequência da temporada.



A partida não apenas serviu para marcar a despedida de Roger, como também ajudar o projeto de um amigo. O dinheiro e alimento arrecadados foram destinados às crianças do Projeto Esportivo Sonhar.





Roger na Academia de futebol, onde atuou de 2009 a 2012 .



Roger fez ainda questão de destacar a oportunidade que recebeu do técnico Jorginho, que assumiu o comando do Palmeiras em 2009.



- Na época do Jorginho foi bom pra mim, era um cara que me apoiava bastante, me dava bastante força lá dentro, então minha oportunidade no Palmeiras foi boa. Eu cheguei lá no júnior, subi para o profissional B e quando eles viram que poderiam me utilizar de alguma maneira, me testaram para também ganhar experiência e aí o Jorginho me abraçou, me deu total apoio, por isso sou muito grato - declarou o ex-meiocampista.



A carreira de Roger pode ter sido considerada curta, mas a necessidade de buscar uma nova jornada para ver os filhos crescerem de perto falou mais alto, nada que tire a felicidade do garoto de ter feito parte do difícil mundo da bola.



Por Raony Coronado