Palmeiras muda em relação a 2016, mas mantém eficiência defensiva

O sistema defensivo é um dos destaques do início de temporada no Palmeiras. Com apenas cinco gols sofridos em nove jogos, o Verdão tem a melhor defesa do Paulistão. Na Libertadores, o retrospecto também é bom, com um gol sofrido em duas partidas.



O desempenho surpreende justamente porque Eduardo Baptista modificou o modo com que a equipe se posiciona, algo que poderia demorar mais para ser assimilado pelo grupo de jogadores. Em 2017, a marcação é menos agressiva que no ano passado, quando Cuca pedia mais pressão no desarme - especialmente para os jogadores de frente.



– O sistema de marcação mudou, isso todo mundo já sabe. Com o Cuca era um time mais agressivo, até por usar marcação individual. Agora somos um time que propõe mais o jogo – analisou Fernando Prass, em entrevista ao ?globoesporte.com.



Antônio Carlos, que ganhará oportunidade ao lado de Edu Dracena nesta quarta-feira, garante que todo o time tem participação na boa fase da defesa. O zagueiro tem a confiança do parceiro para manter o momento positivo contra o Mirassol.



– Quando falamos em sistema defensivo, todo mundo pensa que são os laterais, os zagueiros e os volantes. Uma das características do Palmeiras é começar marcando na frente, desde o Borja, Willian, Dudu. A bola chega quebrada lá atrás – argumentou Antonio Carlos.



– Ele tem o respaldo de todos, não chegou à toa no Palmeiras, tem a sua qualidade. Vamos auxiliá-lo da melhor maneira possível. Ele entrou numa fogueira danada lá na Argentina e conseguiu dar conta do recado. Nós confiamos em todos que estão aqui – garantiu Edu Dracena.