Zé Roberto ingressou com ação contra o Grêmio em 2015 por quebra de contrato
A Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul determinou a penhora de cotas de televisão e de rendas obtidas pelo Grêmio com vendas de ingressos para pagar Zé Roberto. O jogador ingressou com ação na 22ª Vara do Trabalho de Porto Alegre contra o time gaúcho em 2015 por rescisão de contrato. O clube gaúcho afirma que não tem parcelas em atraso, mas admite que ainda não pagou acréscimos do acerto para rompimento de vínculo.
No processo, Zé Roberto afirma que o clube gaúcho não quitou parte da rescisão de contrato. A dívida, com multas e juros, é superior a R$ 300 mil. O Grêmio garante que não foi intimado da decisão judicial e os valores em aberto ficam na faixa de R$ 120 mil.
O juiz Edson Pecis Lerrer determinou a penhora de jogos do Grêmio, assim como receitas oriundas de contratos com TV, para que o valor em débito seja alcançado.
Pelo rompimento de contrato, o Grêmio teria de pagar R$ 346 mil. Com correções, o valor chegou a R$ 400 mil. Em maio do ano passado, ficou estabelecido que o pagamento do montante seria de 10 parcelas de R$ 40 mil.
O time de Porto Alegre pagou as duas primeiras parcelas dentro do prazo. A terceira e quarta parcelas foram quitadas com atraso. A quinta e a sexta parcelas não foram pagas, segundo consta no processo.
Por essa razão, a defesa de José Roberto voltou a acionar a Justiça. Ficou determinado que o Grêmio teria de pagar multa pelo descumprimento do acordo estabelecido anteriormente.
O Grêmio afirma que quitou oito parcelas em dia e pagou outras duas com atraso. O clube ainda garante que fará o pagamento de multas e demais acréscimos do parcelamento nesta sexta-feira (7). Depois disso, apresentará à Justiça e aos advogados de Zé Roberto o comprovante de plena quitação.
No começo do processo, o Grêmio tentou fazer acordo por R$ 150 mil em 10 parcelas, mas Zé Roberto recusou.
Zé Roberto defendeu o Grêmio de 2012 a 2014, participando de 120 partidas, com 15 gols.
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