Diretor do Palmeiras revela "vontade enorme" de trabalhar no Flamengo

27/6/2014 14:08

Diretor do Palmeiras revela "vontade enorme" de trabalhar no Flamengo

José Carlos Brunoro, durante bate-papo em Taubaté, no interior de São Paulo, afirma ser palmeirense desde a infância, mas gostaria de atuar no Fla pela "marca que é"

Diretor do Palmeiras revela

Diretor-executivo José Carlos Brunoro, do Palmeiras (Foto: Filipe Rodrigues)



Homem forte da atual gestão do Palmeiras, o diretor-executivo José Carlos Brunoro é defensor de ideias polêmicas no futebol atual: implantou no Verdão o salário por produtividade e adotou a política do orçamento "pé no chão". Para Brunoro, a razão está à frente da paixão em uma empresa que movimenta milhões de reais por mês. Por isso, embora seja palmeirense assumido, garante que não teria problemas em trabalhar por outros clubes. Mais: revelou ter "vontade enorme" de atuar no Flamengo.



Brunoro iniciou sua segunda passagem pelo Palmeiras em 2013, contratado pelo presidente eleito Paulo Nobre. Mas seu currículo tem 50 anos de experiência no esporte: começou como jogador de vôlei, foi técnico, dirigente em outras modalidades, foi o elo entre Palmeiras e Parmalat no início da década de 1990. O marketing é sua especialidade. E é por isso que explica a vontade de trabalhar no rubro-negro carioca, caso deixe o Verdão um dia.



– Eu sou um profissional. Não vou deixar de ser palmeirense.

Gosto muito de adrenalina. Tenho 64 anos e trabalho 14 horas por dia, até pela necessidade de continuar jovem. Meus filhos são jovens e eu preciso de uma cabeça boa para dialogar com eles.



Tenho uma vontade enorme de trabalhar no Flamengo, pela marca que é o Flamengo. Já tive quatro convites e não consegui aceitar nenhum por não considerar a proposta firme em termos de autonomia – disse Brunoro durante um bate-papo no Sesc de Taubaté, no interior de São Paulo, na última quarta-feira, 25.





José Carlos Brunoro, com o presidente Paulo Nobre, do Palmeiras (Foto: Marcelo Prado)



Durante a conversa, o dirigente também aproveitou para explicar o salário por produtividade e afirmar que tem recebido elogios de outros clubes pela medida. Mas que, no entanto, tem perdido jogadores em negociações devido à política de altos salários do futebol brasileiro.



– Quando cheguei no ano passado, fui tentar contratar alguns jogadores que estavam na reserva de outros clubes. Vou dar um exemplo, o He-Man (atacante Rafael Moura), do Internacional, R$ 400 mil por mês. Ibson, no Flamengo: R$ $400 mil. Eles eram reservas. Isso é uma irresponsabilidade. [...] Estamos tentando criar no Palmeiras uma política sólida financeira para que a gente possa ser forte perenemente. Não queremos montar um supertime para o Paulo Nobre ser campeão, ir embora e o time cair por dívidas – afirmou.



Pela forma de conduzir negociações, a diretoria do Palmeiras foi criticada por Alan Kardec, atacante que trocou o Verdão pelo São Paulo, após meses de conversas para acertar a compra do atleta em definitivo junto ao Benfica, de Portugal.



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