Foto: Fellipe Lucena
Gilson Kleina costuma dizer que o Palmeiras é "o maior verde do mundo". Pode até ser exagero, mas a torcida apaixonada mostra-se gigante em cada lugar que o clube visita no país.
A pequena Vilhena, que tem cerca de 100 mil habitantes e fica 700km distante de Porto Velho, capital de Rondônia, respirou o Verdão por 24 horas. Centenas de pessoas seguiram o clube desde a chegada ao aeroporto, no fim da noite de terça-feira, até a magra vitória por 1 a 0 na quarta, que não impediu a partida de volta, no Pacaembu, no dia 10 de abril.
Assim que desceram do avião, os atletas se depararam com cerca de 500 pessoas ávidas por uma foto, um autógrafo ou até um simples aceno com a mão, que foi o máximo permitido pelos seguranças. A multidão era tanta que os jogadores não puderam parar no saguão.
Muitos destes torcedores seguiram o veículo até o hotel, onde mais algumas centenas de pessoas esperavam. Até o gerente de futebol Omar Feitosa ajudou a fazer um cordão de isolamento para que Alan Kardec e companhia pudessem passar. Como as janelas do refeitório são de vidro, muitos “assistiram” ao lanche dos ídolos.
No dia da partida, mais carinho. Os palmeirenses ficaram de vigília na porta do hotel até a hora de a bola rolar. Gilson Kleina e Fernando Prass foram à porta e fizeram a alegria da galera. Quem estava hospedado no mesmo local passou o dia na recepção tietando qualquer um que aparecesse de uniforme: médico, nutricionista, segurança, massagista. Todo mundo virou estrela e até o prefeito José Rover apareceu acompanhado do filho e de amigos para tirar uma casquinha.
A devoção era tanta que a lotação do estádio pouco surpreendeu. Com absoluta maioria verde, o Portal da Amazônia ficou completamente cheio. Houve até um temor com a estrutura das arquibancadas cobertas, que superlotaram, mas tudo correu muito bem. Vilhena jamais esquecerá o Verdão.
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